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Conselho de Ética pede abertura de processo contra senador Demóstenes Torres

Brasília, 8 mai (EFE).- O Conselho de Ética do Senado abriu nesta terça-feira processo disciplinar contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), o que pode ocasionar a perda do mandato do político. A decisão foi tomada de forma unânime pelos 15 membros do Conselho de Ética, convencidos de que existem sérios indícios que ligam o […]

Por Da Redação
8 Maio 2012, 12h22
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  • Brasília, 8 mai (EFE).- O Conselho de Ética do Senado abriu nesta terça-feira processo disciplinar contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), o que pode ocasionar a perda do mandato do político.

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    A decisão foi tomada de forma unânime pelos 15 membros do Conselho de Ética, convencidos de que existem sérios indícios que ligam o senador ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado como chefe de uma máfia que explora o jogo ilegal e que se relaciona com políticos influentes.

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    Devido às suspeitas, Demóstenes deixou em abril o partido Democratas (DEM). Escutas telefônicas feitas pela polícia em suas investigações em torno das atividades de Cachoeira, que está preso desde fevereiro, revelaram a intimidade do senador com o empresário.

    Em algumas delas, Demóstenes chegou a advertir Carlinhos Cachoeira sobre operações que estavam sendo realizadas para combater o jogo ilegal. As escutas também atingiram os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

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    O esquema também envolveria a construtora Delta, que venceu licitações para realizar obras em diversos estados, especialmente no Rio de Janeiro, que se prepara para receber os Jogos Olímpicos de 2014 e para ser subsede da Copa do Mundo de 2016.

    Os diretores da Delta mantém estreitas relações com o governador do Rio, Sérgio Cabral, que poderia estar envolvido no esquema de corrupção criado por Cachoeira.

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    O Congresso criou uma comissão especial bicameral para investigar os negócios das empresas do empresário e para esclarecer as denúncias. O suposto contraventor contratou como advogado o ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos, que atuou como defensor de numerosos políticos acusados de corrupção, sobretudo do PT. EFE

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