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Congresso dos EUA aprova mais US$ 484 bilhões em ajuda a empresas

Com novo pacote, desembolso dos Estados Unidos para alavancar a economia e auxiliar os 26 milhões de desempregados alcança US$ 3 trilhões

Por Denise Chrispim Marin Atualizado em 23 abr 2020, 20h34 - Publicado em 23 abr 2020, 20h28

A Câmara dos Deputados americana aprovou nesta quinta-feira, 23, o quarto pacote de ajuda financeira, de 484 bilhões de dólares, desta vez para impedir a quebra de pequenos negócios e suprir hospitais. O projeto, já tramitado no Senado nesta semana, será sancionado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, ao todo, requisitou quase 3 trilhões de dólares em orçamento adicional para o Congresso como meio de evitar uma derrocada maior do que a prevista da economia do país.

O pacote foi aprovado horas depois de o Departamento de Trabalho anunciar que mais de 26 milhões de trabalhadores perderam seus empregos em abril – 4,4 milhões somente na semana passada. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta recuo de 5,9% no Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia mundial em decorrência dos impactos da pandemia de Covid-19. Os Estados Unidos tornaram-se o epicentro da doença provocada pelo novo coronavírus e registra, até esta quinta-feira, 23, um total de 852.253 casos de contaminação, com 43.587 mortes, conforme levantamento do jornal The New York Times.

Ao finalizarem a votação, liderada pela democrata Nancy Pelosi, presidente da Casa, os congressistas americanos já começaram a valiar a possibilidade de mais pacotes chegarem ao plenário. Protegidos com máscaras e cuidadosos em manter uma distância mínima uns dos outros, vários deputados fizeram discursos inflamados, segundo o jornal The Washington Post. Um dos cinco parlamentares a votar contra foi a democrata Alexandria Ocasio-Cortez, sob a alegação de que o Congresso deveria fazer mais por seu distrito eleitoral, que abarca os dois bairros de Nova York mais atingidos pela epidemia – The Bronx e Queens.

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“Estamos totalmente conscientes de que o povo americano está preocupado com sua saúde, seus postos de trabalho, a economia e como será sua vida depois dos subsídios emergenciais. Por isso lutamos para aumentar os fundos do programa de proteção aos desempregados. Mas quero ser claro: isto não está nem perto de dar uma solução para as surpreendentes necessidades das famílias americanas”, afirmou o presidente do Comitê de Finanças da Câmara, o democrata Richard Neal.

A nova legislação destinará 310 bilhões de dólares para financiar os programas que já estavam contemplados no pacote de 2 trilhões de dólares. Do restante, 75 bilhões de dólares serão destinados a hospitais e clínicas, 60 bilhões de dólares para a concessão de empréstimos a pequenas empresas e 25 bilhões de dólares para os testes de coranavírus.

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O total de 3 trilhões de dólares para salvar a economia americana e ajudar os hospitais, porém, tem mais a ver com o esforço do próprio Legislativo americano do que com o da Casa Branca que, inicialmente, pedira a liberação de apenas 250 bilhões de dólares. Um dos principais projetos financiados por esse pacote é o de pagamento de ajuda financeira aos americanos desempregados e em situação de vulnerabilidade.

A medida tornou-se extremamente popular e se tornará munição de ambos os candidatos da eleição presidencial de novembro – o republicano Trump, que compete pela reeleição, e o democrata Joe Biden, ex-vice-presidente dos Estados Unidos.

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