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Conflitos em protesto pró-Mursi deixam feridos no Cairo

Após um período de relativa calmaria, os apoiadores do presidente deposto voltaram às ruas do Egito. Nenhuma morte foi confirmada nos distúrbios

Por Da Redação
4 out 2013, 13h47

Confrontos entre partidários do presidente deposto Mohamed Mursi e forças de segurança voltaram a tomar conta do Egito nesta sexta-feira. Após um período de relativa calmaria, os apoiadores do grupo fundamentalista Irmandade Muçulmana foram às ruas da cidade do Cairo para protestar contra o governo interino do país. Segundo a rede CNN, pelo menos nove pessoas ficaram feridas durante os distúrbios. Nenhuma morte foi confirmada pelas autoridades.

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A imprensa estatal informou que conflitos também tomaram as ruas de outras duas cidades. Após o golpe militar que derrubou o governo de Mursi, os apoiadores islâmicos passaram a marcar protestos para todas as sextas-feiras do mês. No entanto, os protestos perderam considerável força após as operações policiais que deixaram centenas de mortos em agosto.

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De acordo com a TV Nilo, os manifestantes foram às ruas do Cairo para protestar contra a decisão da polícia de manter 170 pessoas ligadas à Irmandade, incluindo um ex-governador, presas por mais quinze dias. A imprensa egípcia não soube precisar as acusações que o grupo enfrenta e nem o período em que ele já estava detido.

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As prisões efetuadas desde a derrubada de Mursi tinham como objetivo enfraquecer a Irmandade. Em setembro, o governo interino caçou o registro do movimento radical e confiscou todos os bens pertencentes ao grupo fundamentalista. A organização islâmica havia voltado a operar legalmente após a queda do ditador Hosni Mubarak, em 2011, e vinha desempenhando atividades de serviço social desde março.

Eleições – Na última semana, o chanceler interino do Egito, Nabil Fahmy, disse que o país estará pronto para organizar eleições na próxima primavera, em maço de 2014. Fahmy também afirmou que o processo de restruturação política está aberto aos “que estiverem comprometidos em renunciar à violência, ao terrorismo e às incitações a estas práticas”.

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