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Comissão governista aponta “fraude” em referendo contra Maduro

Apesar dos protestos do governo, a oposição já tem um número de assinaturas muito superior ao necessário para a realização de referendo revogatório

Por Da Redação
10 Maio 2016, 16h05
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  • O governo venezuelano denunciou nesta segunda-feira uma “fraude” nas 1,85 milhões de assinaturas entregues pela oposição ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para ativar o referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro. “Eu sei que há venezuelanos que assinaram o pedido, mas também sei, agora tenho certeza, que fraudaram a lei, alteraram os requisitos”, disse, em coletiva de imprensa, Jorge Rodríguez, vice do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e titular de uma comissão designada por Maduro para monitorar o processo.

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    Segundo Rodríguez, ao menos 11% das tabelas com assinaturas estavam incompletas, com informações ausentes em nomes, impressões digitais e números da carteira de identidade. O titular da comissão afirmou ainda que foram localizadas duas assinaturas de pessoas que estão mortas. “Tudo isso é uma operação política. Não haverá referendo porque não há tempo e não há assinaturas. Estão apenas procurando uma desculpa para agitar as ruas e trazer violência”, disse.

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    Apesar dos protestos do governo, a oposição tem um número de assinaturas muito superior ao necessário. A Mesa da Unidade Democrática (MUD) enviou, em 3 de maio, 1,85 milhão de assinaturas ao CNE. Mas, pela lei venezuelana, eram precisos somente 195.721 nomes, ou 1% do colégio eleitoral.

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    Nesta segunda-feira, acabou o prazo legal para a contagem das assinaturas. Se o CNE considerar que o requisito foi cumprido, os interessados serão convocados para validar suas assinaturas com suas impressões digitais. Apenas depois da validação, o Conselho autoriza a coleta de 4 milhões de assinaturas (20% do colégio) para convocar o referendo.

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    Segundo Rodríguez, é inviável que o processo seja realizado ainda este ano. Caso o referendo aconteça depois do dia 10 de janeiro de 2017, e caso Maduro perca o posto, os dois anos para o fim de seu mandato serão cumpridos pelo vice-presidente.

    (Da redação com AFP e ANSA)

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