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Começam as eleições presidenciais nas colônias francesas, consulados e embaixadas

Resultados serão anunciados a partir das 15 horas (horário de Brasília) deste domingo

Por Da Redação
21 abr 2012, 11h38
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  • Territórios ultramarinos franceses, como Guiana, Martinica e Guadalupe começaram neste sábado a votar nos dez candidatos que disputam o primeiro turno das eleições presidenciais no país, na véspera da realização do pleito na França continental.

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    Cerca de um milhão de eleitores deverão ir neste sábado às urnas não só nos territórios como também nas representações diplomáticas francesas em países como o Brasil, que devido à diferença de fuso horário para Paris anteciparam a votação. Caso o pleito fosse realizado nesses locais amanhã, alguns eleitores preencheriam as cédulas enquanto na França já teriam sido anunciados os primeiros resultados da apuração.

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    Embora a apuração dos votos nos territórios comece a ser feita logo após o fechamento das urnas, os resultados não serão anunciados até amanhã às 20h de Paris (15h de Brasília), quando todos os colégios eleitorais da capital tiverem fechado.

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    No total, cerca de 45 milhões de eleitores (número similar ao de cinco anos atrás) decidirão entre sábado e domingo quem serão os dois candidatos que concorrerão no próximo dia 6 de maio ao segundo e definitivo turno do pleito, no qual será eleito o próximo presidente da França para um período de cinco anos.

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    Segundo todas as pesquisas divulgadas antes do fechamento oficial da campanha, os grandes favoritos para ocupar os dois primeiros lugares no primeiro turno são o socialista François Hollande e o aspirante à reeleição, Nicolas Sarkozy.

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    As urnas indicarão também qual será a terceira força mais votada, uma posição que, de acordo com as pesquisas, será disputada pela candidata de extrema-direita da Frente Nacional, Marine Le Pen, e o aspirante da Frente de Esquerda, Jean-Luc Mélenchon.

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    No território continental francês, os colégios abrirão no domingo às 8h locais (3h de Brasília) e fecharão suas portas às 18h (13h), mas funcionarão uma hora a mais em cidades como Dijon, Rennes e Tours, e duas em metrópoles como Paris, Marselha, Lyon, Toulouse, Bordeaux e Estrasburgo.

    Apesar de a imprensa francesa não poder divulgar os primeiros resultados da votação até o horário permitido pelas autoridades, alguns jornais belgas já informaram que, por não se submeterem à legislação da França, vão disponibilizar as informações que obtiverem à medida em que chegarem às redações.

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    O debate sobre a divulgação dos resultados também repercute na própria França no que diz respeito ao papel dos novos meios de comunicação, como as redes sociais.

    Abstenções – Além de uma diferença de poucas horas para se saber as primeiras tendências de voto, uma das grandes incógnitas é sobre a participação dos franceses. Segundo as últimas pesquisas, ela deverá ser discreta.

    O recorde de abstenção desde que, em 1965, foi estabelecida a eleição do presidente da República por sufrágio universal direto, aconteceu em 2002, quando foi de 28,4% do eleitorado em uma votação na qual o ultradireitista Jean-Marie Le Pen passou ao segundo turno à frente do socialista Lionel Jospin.

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    Cinco anos mais tarde, em 2007, a abstenção foi de 16,2%, e socialistas e conservadores disputaram em segunda votação o acesso ao Palácio do Eliseu, com vitória de Sarkozy sobre Ségolène Royal.

    Apesar de no domingo à noite já ser possível saber quase a totalidade da apuração do primeiro turno, o calendário eleitoral fixou a próxima quarta-feira como data limite para que o Conselho Constitucional proclame os resultados.

    Dois dias depois, começará oficialmente a campanha eleitoral para o segundo turno, que será realizada em 6 de maio na metrópole e, novamente, na véspera nos territórios ultramarinos e em embaixadas e consulados.

    A posse do chefe do Estado deverá acontecer até 17 de maio, quatro dias antes do início da campanha para as eleições legislativas em duas etapas, nos dias 10 e 17 de junho.

    (Com EFE)

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