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Com potencial fatal, forte onda de calor atinge metade dos Estados Unidos

Em algumas regiões do país, termômetros marcarão números acima de 38°C antes da tarde de sábado, de acordo com Serviço Nacional de Meteorologia

Por Da Redação
Atualizado em 28 jul 2023, 15h36 - Publicado em 28 jul 2023, 15h35

Às vésperas da chegada de uma nova onda de calor, mais de 170 milhões de pessoas receberam alertas de que temperaturas extremas devem atingir o meio-oeste e a costa oeste dos Estados Unidos entre sexta-feira e domingo. Em algumas regiões do país, os termômetros marcarão números acima de 38°C antes da tarde de sábado, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia (NWS).

Especialistas indicam, ainda, que um a cada dois americanos lidará com temperaturas tórridas e umidade sufocantes no próximo final de semana. Entre as cidades impactadas estão Chicago, Filadélfia e Nova York, que estão organizando pontos de resfriamento em bibliotecas públicas e centros comunitários para cidadãos que precisarão enfrentar as ruas abafadas.

“O calor extremo pode ser perigoso para a saúde e até fatal”, advertiu a cidade de Boston após declarar uma emergência de calor, informando que garrafas de água serão distribuídas por equipes em diferentes rotas.

+ Onda de calor recente seria ‘impossível’ sem mudança climática, diz estudo

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Para evitar doenças relacionadas ao calor, cientistas estão pedindo que os americanos, se possível, permaneçam em casa enquanto as temperaturas bruscas assombrem o país. Os alertas são dedicados especialmente para  especialmente para trabalhadores de atividades ao ar livre, pessoas com 65 anos ou mais, crianças e cidadãos com doenças crônicas.

“Beba bastante líquido, fique em um quarto com ar-condicionado, fique longe do sol e verifique parentes e vizinhos”, aconselhou o NWS.

Autoridades da Filadélfia, que pode bater a marca de 42°C, ampliaram o horário de funcionamento das piscinas públicas e de ambientes de pulverização entre sexta-feira e sábado, enquanto Nova York, onde os índices alcançarão 39°C, divulgou uma campanha nas redes sociais para que tutores mantenham seus animais de estimação hidratados.

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+ Junho mais quente da história: a onda de calor mundial em números

A onda de calor, que também impactou fortemente países da Europa, Canadá e China nas últimas semanas, deve continuar causando dor de cabeça para governos ao redor do globo até o final de agosto, segundo pesquisadores. As condições extremas levaram à quebra do recorde de julho mais quente da história dos Estados Unidos desde 1850, sendo o 47º junho consecutivo de temperaturas acima da média neste século.

Na terça-feira, cientistas do Reino Unido, Estados Unidos e Holanda, ligados ao grupo World Weather Attribution, divulgaram uma análise que relacionava as recentes ondas de calor à mudança climática. Eles concluíram que o fenômeno nos Estados Unidos e Canadá foi 2°C mais quente por causa da ação humana, e advertiram que o mundo deve estar preparado para se adaptar a temperaturas mais altas, que não serão “raras”.

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