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Com foco no Oriente Médio, começa Assembleia da ONU

Como tradição, Dilma Rousseff abrirá debates com discurso sobre economia

Por Da Redação
25 set 2012, 07h26
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  • Começa nesta terça-feira a 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos. O Brasil abrirá o evento, do qual participam os 193 países que integram as Nações Unidas, com um discurso da presidente Dilma Rousseff. O país é tradicionalmente o primeiro a discursar na reunião. O foco da Assembleia deste ano será o Oriente Médio – e as consequências das crises nos países do mundo árabe para o restante do planeta. Integram a pauta de discussões a guerra civil na Síria, a questão nuclear no Irã e a recente onda de revolta que tomou os países árabes, e que teve como estopim um filme que satiriza o profeta Maomé.

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    O conflito sírio estará “no topo” de prioridades das reuniões, segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Várias fontes diplomáticas reconhecem, porém, que a ONU muito pouco pode fazer sobre o tema diante do impasse no Conselho de Segurança – Rússia e China, aliados da ditadura síria, recusam-se a adotar medidas contra o governo de Bashar Assad.

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    Mundo islâmico – Os países da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) devem discutir em Nova York as consequências do filme anti-Islã que desencadeou uma onda de protestos no mundo muçulmano, com dezenas de mortos. Seu secretário-geral, Ekmeleddin Ihsanoglu, espera que os líderes reunidos em Nova York “destaquem que é responsabilidade moral de todos não insultar os valores mais sagrados dos outros”.

    O programa nuclear iraniano promete ser outro ponto importante dos debates, já que o ditador Mahmoud Ahmadinejad fará seu último discurso na próxima quarta-feira. Ahmadinejad criticou na segunda-feira, já na ONU, os membros ocidentais do Conselho de Segurança por seu “silêncio” sobre as armas nucleares de Israel “enquanto impedem o progresso científico de outras nações”. A declaração fazia referência ao próprio Irã, que insiste – contra todas as evidências – que o seu programa atômico tem finalidades pacíficas.

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    As insurgências no Mali e no leste da República Democrática do Congo, a mudança climática e os problemas financeiros globais também devem ser discutidos durante a Assembleia Geral. As soluções, no entanto, terão de esperar. É que a Assembleia praticamente não tem nenhum poder real, ao contrário do Conselho de Segurança, que reúne 15 países e pode impor sanções e autorizar intervenções militares. O foco da Assembleia, da qual participam todos os países da ONU, é promover o debate público e emitir resoluções que, por não serem de cumprimento obrigatório, são frequentemente ignoradas.

    Brasil – Como é tradição há mais de meio século, o Brasil abrirá o evento. É a segunda vez que a presidente Dilma Rousseff discursa na Assembleia da ONU. O segundo orador será o presidente dos EUA, Barack Obama. O discurso de Dilma deve abordar os impactos da crise econômica, a manutenção do apoio para a reconstrução do Haiti e os avanços obtidos na Conferência das Nações para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro.

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    Paraguai – O presidente do Paraguai, Federico Franco, vai participar da Assembleia Geral da ONU, o que representará sua primeira saída do país três meses depois de ter assumido o cargo. Durante a viagem, Franco deve se reunir com o presidente do governo da Espanha, Mariano Rajoy, para conversar sobre a possível participação do Paraguai na Cúpula Ibero-Americana, que será realizada em Cádiz no mês de novembro. Franco, que era vice-presidente do país e assumiu a presidência em 22 de junho substituindo Fernando Lugo, que foi destituído do cargo através de uma votação no Legislativo, fará seu discurso na ONU na próxima quinta-feira.

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