Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Com aumento na pandemia, um quarto dos soldados dos EUA já é obeso

Especialistas se preocupam com sobrepeso de militares pode afetar prontidão de forças de combate

Por Da Redação
Atualizado em 3 abr 2023, 16h28 - Publicado em 3 abr 2023, 16h25

Uma nova pesquisa concluiu que a obesidade nas Forças Armadas dos Estados Unidos aumentou durante a pandemia do coronavírus. Somente no Exército, quase 10 mil soldados da ativa desenvolveram obesidade entre fevereiro de 2019 e junho de 2021, elevando a taxa para quase um quarto das tropas estudadas.

De um grupo de quase 200 mil soldados, os pesquisadores descobriram que quase 27% dos que eram saudáveis antes da pandemia ficaram acima do peso. E quase 16% daqueles que já estavam acima do peso se tornaram obesos. Antes da pandemia, cerca de 18% dos militares eram obesos. Esse número passou para 23% em 2021.

Os pesquisadores se basearam no Índice de Massa Corporal (IMC) padrão, um cálculo de peso e altura usado para categorizar o status do peso. Uma pessoa com um IMC entre 18,5 e 25 é considerada saudável, enquanto um IMC de 25 a menos de 30 é considerado acima do peso. Acima de 30, o IMC é classificado como obeso.

Além do Exército, aumento de peso também foi observado na Marinha e nos Fuzileiros Navais americanos. Soldados com sobrepeso e obesos são mais propensos a se machucar e menos propensos a suportar as exigências físicas de sua profissão.

Ao todo, o estudo mostra que os custos de saúde relacionados à obesidade excedem US$ 1,5 bilhão, cerca de R$ 7,6 bilhões, anualmente para membros atuais e aposentados e suas famílias.

Continua após a publicidade

“O Exército e as outras forças precisam se concentrar em como trazer as forças de volta à boa forma”, disse Tracey Perez Koehlmoos, diretora do Centro de Pesquisa de Serviços de Saúde da Uniformed Services University, que liderou a pesquisa, à agência Associated Press, no domingo, 2.

+ Trump comparecerá a tribunal na terça-feira por acusação criminal

Até o final deste ano, dados mais recentes vão estar disponíveis, mas não existe expectativa de que a tendência esteja terminando. Especialistas se preocupam com a forma como a obesidade dos membros possa afetar a prontidão das forças de combate dos EUA.

De acordo com Stephen Cheney, general da reserva do Corpo de Fuzileiros Navais, líderes militares alertam sobre o impacto da obesidade nas Forças Armadas dos EUA há mais de uma década, mas os efeitos persistentes da pandemia destacam a necessidade de ação urgente.

Continua após a publicidade

“Os números não melhoraram”, disse Cheney em um evento do American Security Project, um think tank sem fins lucrativos. “Eles estão ficando cada vez piores e piores.”

+ Biden exige que Rússia liberte jornalista americano acusado de espionagem

No ano fiscal de 2022, o Exército falhou em atingir sua meta de recrutamento pela primeira vez, ficando aquém de 15 mil recrutas, ou um quarto do requisito. Esse efeito ocorreu devido a três quartos dos americanos de 17 a 24 anos não serem elegíveis para o serviço militar por diversos motivos, entre eles sobrepeso ou obesidade, que são fatores desqualificantes para recrutas. O relatório apontou que um em cada 10 recrutas em potencial é recusado por estar acima do peso.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.