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Com ataque a refinaria, guerra começa a transbordar para território russo

Governador de Krasnodar disse que drone ucraniano causou incêndio, enquanto o de Belgorod acusou Kiev de atingir a região novamente

Por Da Redação
Atualizado em 31 Maio 2023, 16h37 - Publicado em 31 Maio 2023, 08h57

Um dia depois que a Rússia acusou a Ucrânia de usar drones para atacar edifícios em Moscou, o governador da região russa de Krasnodar, Veniamin Kondratyev, disse que outro drone ucraniano causou de um incêndio na refinaria de petróleo Afipsky nesta quarta-feira, 31.

O fogo logo foi extinto e não houve vítimas, segundo Kondratyev. A refinaria Afipsky fica próxima ao porto de Novorossiysk, no Mar Negro, perto de outra refinaria que foi atacada várias vezes este mês.

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Também nesta quarta-feira, o governador da região russa de Belgorod, perto da fronteira com a Ucrânia, disse que um ataque de artilharia – armas grandes que são movidas sobre rodas ou trilhos – feriu pelo menos uma pessoa na cidade russa de Shebekino. Ele culpou Kiev pelo ataque.

Duas pessoas foram hospitalizadas como resultado, segundo o governador Gladkov, acrescentando que esta é a terceira vez em uma semana que a cidade foi atingida.

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Na segunda-feira 29, Gladkov disse que duas fábricas da cidade foram atingidas por drones. No sábado 28, o próprio governador alegou ter sido atacado por artilharia ao tentar entrar na cidade, que fica a apenas 7 quilômetros ao norte da fronteira russo-ucraniana.

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Não está claro quem lançou os ataques dentro da Rússia, mas Moscou acusou Kiev várias vezes nas últimas semanas, ao mesmo tempo em que aumentou a intensidade de seu próprio bombardeio contra cidades ucranianas. Ataques de drones russos mataram uma pessoa e feriram quatro em Kiev na terça-feira 30, de acordo com autoridades da capital.

A Ucrânia negou abertamente a responsabilidade por alguns ataques, como o que ocorreu na terça-feira em Moscou. Apesar de Kiev quase nunca assumir a culpa, por incidentes dentro da Rússia, os ataques parecem planejados para trazer a guerra para mais perto da população russa, provocando medo ao mesmo tempo que sublinha o fato de que é capaz de contornar as defesas aéreas do inimigo.

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Algumas semanas após os ataques ao Kremlin, o jornal americano The New York Times informou que as agências de inteligência dos Estados Unidos avaliaram que ataques ao Kremlin na semana passada se originaram dos serviços de inteligência ucranianos, embora as ordens para os ataques podem não ter vindo do topo do governo da Ucrânia.

A Casa Branca disse nesta quarta-feira que ainda está coletando informações sobre o ataque com drones da véspera em Moscou, mas não tolera investidas dentro do território russo.

“Não apoiamos ataques dentro da Rússia. É isso. Ponto final”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em um briefing.

Uma das condições dos americanos para enviar poderosa ajuda bélica é que a Ucrânia concordou em não usar nenhuma arma para ataques em solo russo.

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