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Com 92% das urnas apuradas, Morales ainda acredita em reviravolta no referendo da Bolívia

A diferença caiu, mas o "não" aparece com 52,09%, contra 47,91% para o "sim"

Por Da Redação
23 fev 2016, 20h14
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  • O presidente boliviano, Evo Morales, expressou nesta terça-feira sua esperança de que a apuração do referendo de reforma da Constituição se reverta a seu favor com os votos das populações indígenas distantes. Com isso, ele poderia se candidatar a um novo mandato.

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    De acordo com o último boletim oficial, após 92,67% das urnas apuradas, o “não” aparece com 52,09%, contra 47,91% para o “sim”.

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    Nesta terça-feira, a Missão de Observação Eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu às autoridades que aceitem e respeitem os resultados do referendo de domingo. “A Missão convida os representantes das distintas opções e os membros das forças políticas a aceitarem os resultados entregues pelo Órgão Eleitoral Plurinacional, única autoridade competente para esta tarefa”, declarou a OEA em uma comunicado, afirmando ainda que a transparência do processo está garantida.

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    Evo Morales, com 56 anos e de origem indígena, afirmou que, “se houver uma reviravolta, será com o voto dos movimentos sociais, especialmente com o voto do movimento camponês e indígena”. A apuração dos votos começa pelos centros urbanos até, finalmente, chegar às zonas rurais.

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    “Os movimentos sociais (sindicatos) nunca nos abandonaram, especialmente o movimento camponês-indígena”, enfatizou, elogiando a lealdade política e eleitoral dos indígenas nesta última década. “É um pacto de sangue que não vamos abandonar”, prometeu.

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    Ele não quis comentar, porém, uma possível derrota nas urnas, depois de quase dez anos no poder. Na véspera, o presidente garantiu que respeitará os resultados do referendo de domingo, sejam quais forem.

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    “Se ganharmos, será por poucos votos. Se perdermos, será por poucos votos”, estimou, durante um discurso de entrega de obras na área rural de La Paz. “Depois de 10 anos (no poder), a maioria continua apoiando o processo”, completou.

    Oposição – De acordo com o analista independente Andrés Torres, ainda que Morales tenha uma vitória apertada, o resultado pode deixá-lo “vulnerável aos ataques da oposição, que tentará fazer que sua gestão (com fim previsto para 2020) não termine nas melhores condições, para quem não possa voltar” a ser eleito.

    Ex-membro do Tribunal Eleitoral, o cientista político Jorge Lazarte considerou que o resultado confirmaria que “uma parte do país disse ‘basta’ a Morales”, o que pode forçá-lo a repensar suas políticas daqui para frente.

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    (Com AFP)

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