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Colonos israelenses atacam vila na Cisjordânia, deixando um morto

Carros e casas foram incendiados em incidente classificado por Netanyahu como 'extremamente grave': 'Mancha o nome e status de Israel'

Por Da Redação 16 ago 2024, 12h18
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  • Carro incendiado em ataque de colonos israelenses ao vilarejo de Jit, na Cisjordânia ocupada. 16/08/2024
    Carro incendiado em ataque de colonos israelenses ao vilarejo de Jit, na Cisjordânia ocupada. 16/08/2024  (Jaafar Ashtiyeh/AFP)

    Cerca de 50 colonos israelenses, responsáveis por povoar assentamentos judeus, atacaram o vilarejo palestino de Jit, no norte da Cisjordânia ocupada, na noite de quinta-feira 15, deixando ao menos uma pessoa morta. A maioria dos países considera esses assentamentos ilegais, mas Israel questiona essa definição.  

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    Os colonos, muitos deles mascarados, incendiaram casas e veículos, além de atirarem pedras e coquetéis molotov durante a noite.

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    O palestino Rashid Sedda, de 22 anos, foi morto a tiros pelos colonos e outro homem foi baleado no peito e está em estado grave, segundo o Ministério da Saúde palestino. Ambos foram levados às pressas para o Hospital do Governo Rafida, na cidade vizinha de Nablus, segundo a agência de notícias palestina Wafa.

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) condenaram o incidente, que disseram ter desviado a atenção dos agentes de segurança de outras prioridades. Sem confirmar a morte do palestino, os militares afirmaram que um israelense que participou do ataque foi preso.

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    O que dizem as autoridades

    Nesta sexta-feira, 16, o Ministério das Relações Exteriores palestino afirmou que o ataque foi um ato “terrorismo de Estado organizado”.

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    O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, emitiu uma declaração classificando o incidente como “extremamente grave”. “Os responsáveis por qualquer ofensa serão presos e julgados”, disse o comunicado.

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    O presidente de Israel, Isaac Herzog, escreveu em uma publicação no X, antigo Twitter, que os autores do ataque são uma minoria que prejudica “o nome e status de Israel no mundo durante um período particularmente sensível e difícil”.

    A Casa Branca afirmou na quinta-feira que os ataques “inaceitáveis e devem parar”. “As autoridades israelenses devem tomar medidas para proteger todas as comunidades de danos, isso inclui intervir para impedir essa violência e responsabilizar todos os autores de tal violência”, disse um porta-voz.

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    Colonos israelenses

    O incidente em Jit é o mais recente de uma série de ataques violentos de colonos israelenses contra palestinos e suas propriedades na Cisjordânia ocupada.

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    No início do ano, o número de israelenses vivendo em assentamentos judaicos na Cisjordânia e a leste de Jerusalém ultrapassou 700 mil. Cerca de um terço dos colonos fazem parte do movimento extremista e ultrarreligioso judeu. Eles se baseiam em textos sagrados para afirmar que têm direito de viver na terra bíblica de Judeia e Samaria – a atual Cisjordânia.

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    Por outro lado, muitos judeus se mudaram para os territórios ocupados por razões econômicas, visto que os preços são mais baixos do que em Israel.

    A ONU afirmou na quarta-feira que cerca de 1.250 ataques de colonos israelenses contra palestinos na Cisjordânia foram registrados desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro do ano passado. Dentre eles, cerca de 120 deixaram pessoas mortas ou feridas, enquanto 1.000 provocaram danos à propriedades.

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