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Começa julgamento sobre derrubada de voo da Malaysia Airlines em 2014

Ainda não se sabe quem disparou os mísseis contra o avião, mas investigação internacional estabeleceu relação da Rússia com o episódio

Por AFP
Atualizado em 9 mar 2020, 15h39 - Publicado em 9 mar 2020, 15h03
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  • O julgamento de quatro pessoas acusadas de provocar a explosão em 2014 do voo MH17 sobre a Ucrânia, matando as 298 pessoas a bordo, começou nesta segunda-feira, 9, na Holanda. Os acusados, que enfrentam a possibilidade de prisão perpétua, não estiveram presentes na audiência.

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    O tribunal decidiu que o julgamento continuará independentemente da ausência dos suspeitos — os russos Serguei Dubinsky, Igor Guirkin e Oleg Pulatov, e o ucraniano Leonid Khartchenko.

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    Os quatro são separatistas pró-russos do alto escalão do leste da Ucrânia. Eles são acusados de assassinato e de deliberadamente causar a queda do avião por terem fornecido o sistema de mísseis antiaéreos BUK, de origem russa, que foram disparados contra a aeronave.

    Os investigadores responsáveis por esclarecer a explosão da aeronave ainda tentam identificar as pessoas que acionaram o lançamento do míssil, sem descartar novas acusações no futuro.

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    Dubinsky, Guirkin e Khartchenko serão julgados à revelia, enquanto Pulatov optou por ser representado por um advogado holandês, disse o juiz Hendrik Steenhuis.

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    “O tribunal está ciente do impacto da perda de tantas vidas, e a maneira como terminaram tão repentinamente é inconcebível”, declarou Steenhuis. O julgamento pode se estender por cinco anos.

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    O Boeing 777 da Malaysia Airlines, que partiu de Amsterdã para Kuala Lumpur, capital da Malásia, em 17 de julho de 2014, foi atingido em pleno voo sobre a área de conflito armado entre forças de segurança ucranianas e separatistas pró-russos.

    As 298 pessoas a bordo, incluindo 196 holandeses, morreram.

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    Papel da Rússia

    A equipe internacional de investigadores, liderada pela Holanda, estabeleceu em maio de 2018 que o avião havia sido abatido por um míssil da 53ª brigada antiaérea russa baseada no sudoeste ucraniano. Após estas revelações, a Holanda e a Austrália culparam a Rússia pela morte de seus cidadãos.

    Em meados de novembro, foi divulgado o conteúdo de conversas telefônicas revelando “laços estreitos” entre os suspeitos de terem disparado os mísseis e as autoridades russas, incluindo Vladislav Surkov, influente consultor do presidente russo Vladimir Putin.

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    Moscou sempre negou veementemente qualquer envolvimento no acidente e atribuiu a culpa a Kiev.

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