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Chineses protestam contra Japão atacando carros das marcas Honda e Toyota

Países passam por conflito diplomático que tem como alvo as ilhas Senkaku, localizada entre a costa da Pequim e Tóquio

Por Da Redação
19 ago 2012, 15h05
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  • Manifestantes tomaram as ruas de cidades chinesas neste domingo atacando carros feitos no Japão, de marcas como Honda e Toyota. Os protestos ocorrem dias depois que ativistas chineses desembarcaram nas ilhas Senkaku – alvo de conflito diplomático entre China e Japão – e foram deportados. Os ativistas hastearam bandeiras e reivindicaram o domínio do território.

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    Pequim expressou oficialmente seu descontentamento na tarde deste domingo. “O ministério das Relações Exteriores apresentou formalmente suas queixas e manifestou seu enérgico protesto à embaixada japonesa na China, pedindo ao Japão que se abstenha de qualquer ação que atente contra nossa soberania territorial”, declarou o governo em um comunicado.

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    Taiwan, que não possui relações diplomáticas com Tóquio, convocou o representante do Japão para criticar o crescimento das tensões no Mar da China meridional, segundo informações do próprio ministro das Relações Exteriores japonês, Timothy Yang.

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    Uma frota de vinte navios japoneses, com cerca de 150 pessoas, chegou na madrugada deste domingo em Senkaku para reafirmar a soberania japonesa sobre o arquipélago, informou um jornalista da AFP a bordo de uma das embarcações. Uma dúzia de nacionalistas desembarcou em Uotsurijima, a principal ilha do arquipélago, para hastear a bandeira japonesa.”É um território indiscutivelmente japonês. Encontramos ruínas de casas em estilo japonês!”, disse Eiji Kosaka, um político de Tóquio.

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    As ilhas Senkaku não são habitadas, mas suas águas são ricas em peixes e especula-se que possa haver petróleo e gás no fundo do mar. “Eu quero mostrar à comunidade internacional que estas ilhas são nossas. É o futuro do Japão que está em jogo”, declarou Kenichi Kojima, um vereador de Kanagawa, perto de Tóquio.

    Conflito – A expedição provocou imediatamente manifestações contrárias ao Japão em pelo menos oito cidades chinesas, segundo a agência local Xinhua. Mais de 100 pessoas se reuniram em frente ao consulado japonês em Guangzhou (sul), cantando “Japão, saia das ilhas Diaoyu”, informou a agência.

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    Foram relatadas outras manifestações em Shenzhen, na fronteira com Hong Kong, Hangzhou e Qingdao (leste), Harbin e Shenyang (nordeste), acrescentou a Xinhua.

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    Escalada – Na sexta-feira, o Japão expulsou 14 ativistas pró-chineses que desembarcaram na quarta-feira em Senkaku/Diaoyu. Eles foram presos logo após uma bandeira chinesa ter sido hasteada. Os ativistas escolheram a data simbólica de 15 de agosto para protestar – exatamente o dia da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial, em 1945.

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    Com a expulsão imediata dos chineses, Tóquio queria evitar a repetição das tensões que aconteceram dois anos atrás, em setembro de 2010. As autoridades japonesas prenderam na época o capitão chinês de um navio de pesca que colidiu com navios da guarda costeira perto das ilhas em disputa. Tóquio libertou o capitão duas semanas depois devido aos protestos e ameaças de retaliações de Pequim.

    Sinal da tensão crescente, o Japão planeja, de acordo com um jornal japonês, substituir seu embaixador em Pequim.

    (com Agência France-Presse)

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