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Chineses com mais de 45 anos sofrem com pobreza e saúde debilitada

Estudo revela que três em cada quatro pessoas possuem a saúde debilitada, enquanto uma de cada quatro vive abaixo do nível da pobreza

Por Da Redação
1 jun 2013, 12h26

Um recente estudo demográfico na China mostra que três de cada quatro chineses acima dos 45 anos possuem a saúde debilitada, enquanto um em cada quatro vive abaixo do nível de pobreza.

O estudo, divulgado neste sábado pelo jornal South China Morning Post, exalta um dos grandes desafios do governo do presidente Xi Jinping: proporcionar atendimento médico adequado para um setor da população que não para de crescer frente à diminuição do número de jovens.

Os organizadores do estudo sobre a saúde e a aposentadoria na China ouviram 17.708 pessoas de 45 ou mais anos – com uma maioria que supera os 60 – procedentes de 28 províncias do país.

Segundo suas conclusões, uma em cada quatro pessoas de 60 anos ou mais vive abaixo da linha de pobreza marcada pelo governo da República Popular, de 396 dólares por ano.

Os analistas também assinalam que aproximadamente 38% têm dificuldades para realizar tarefas diárias sozinhos e destacam que 54% sofrem de hipertensão, sendo que 40% deles não tinham diagnosticado a doença antes dos exames médicos realizados durante o estudo.

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Dentro deste quadro, os analistas chamam atenção para a situação das mulheres em relação aos problemas psicológicos, como a depressão. Mais de 48% delas sofrem sintomas depressivos – como perturbação do sono ou sentimento de medo – frente a 32% dos homens.

Perante essa situação, Pequim adotou o objetivo de impulsionar um programa de saúde capaz de dar um atendimento adequado a essa faixa etária da população, além de ajudas à aposentadoria.

Nas grandes cidades, segundo o jornal, o déficit é mais que óbvio, como no caso da capital, onde recentemente foi registrada a solicitação de mais de 10.000 pessoas para ingressar em um centro de saúde com 1.100 camas.

“O sistema de saúde necessita fazer um trabalho melhor para fornecer as pessoas uma cobertura suficiente, que diagnostique o risco de doenças crônicas e melhore sua qualidade de vida”, declarou um dos autores da pesquisa e professor da Universidade de Hong Kong, Albert Park, citado pelo jornal com sede em Hong Kong.

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(Com agência EFE)

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