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China condena 55 pessoas em julgamento feito em estádio

Ao menos 7.000 pessoas assistiram ao julgamento de criminosos acusados de terrorismo, separatismo e assassinatos. Três foram sentenciados à morte

Por Da Redação
29 Maio 2014, 07h14
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  • A Justiça chinesa condenou nesta quarta-feira 55 pessoas por acusações de terrorismo, separatismo e assassinato, conforme informou imprensa estatal do país. O julgamento público foi realizado em um estádio esportivo localizado em Yili, uma cidade na província de Xinjiang e próxima à fronteira com o Cazaquistão. Ao menos 7.000 pessoas assistiram à audiência. Três prisioneiros foram condenados à morte por utilizarem armas e “métodos brutais” para matar uma família no ano passado. Os detalhes sobre as sentenças dos outros réus não foram divulgados, mas fotos mostram os prisioneiros aguardando o veredicto na parte traseira de caminhões cercados por policiais. Eles vestiam uniformes na cor laranja e estava com a cabeça raspada.

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    O julgamento em massa de prisioneiros, um dos resquícios da trágica Revolução Cultural ocorrida durante a ditadura de Mao Tsé-tung, foi a forma encontrada pelo governo comunista para diminuir as críticas enfrentadas após repetidos ataques terroristas na província de Xinjiang. A crise na região é decorrente da tensão entre chineses e separatistas da etnia que se mantém há anos em Xinjiang, particularmente desde a revolta de 2009 na cidade de Urumqui, quando cerca de 200 pessoas morreram, segundo números oficiais. De acordo com a rede BBC, todos os réus condenados no julgamento desta quarta-feira são uigures.

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    As autoridades chinesas culparam a minoria pelos atentados que repercutiram mundialmente nos últimos meses. Entre eles está a explosão de um carro-bomba na Praça da Paz Celestial, ataques com facas e bombas em estações de trem nas cidades de Urumqi e Kunming e um ato suicida que deixou 39 mortos em um mercado de rua em Urumqi. Após o último atentado, o governo chinês disse que os uigures recebiam apoio de organizações extremistas estrangeiras para coordenar os atos terroristas.

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    Uma operação antiterrorismo também foi posta em prática para frear a ameaça dos radicais na província de Xinjiang. A campanha durará um ano e impedirá as pessoas de conduzirem ou apoiarem atividades que, segundo a visão do governo comunista, possam ter cunho extremista.

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