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Ataque com bomba e facas deixa três mortos em estação de trem na China

O presidente Xi Jinping havia acabado de visitar a região de Xinjiang pela primeira vez desde que assumiu o poder. Outras 79 pessoas ficaram feridas

Por Da Redação
30 abr 2014, 17h17

Terroristas mataram três pessoas e deixaram outras 79 feridas nesta quarta-feira após explodirem uma bomba e esfaquearem os passageiros de uma estação de trem na cidade de Urumqi, localizada na região de Xinjiang, ao oeste da China. O atentado, segundo a rede britânica BBC, ocorreu depois de uma visita do presidente Xi Jinping a Xinjiang. Ele havia prometido que o governo se empenharia em desenvolver medidas para coibir ataques de radicais contra a população da região.

As autoridades locais informaram que a explosão ocorreu logo após o trem de Chengdu chegar à estação férrea. O ataque foi perpetrado justamente na saída dos passageiros. “De acordo com as primeiras investigações policiais, os criminosos usaram facas para ferir as pessoas na saída da estação e detonaram explosivos ao mesmo tempo”, declarou o governo de Xinjiang. Testemunhas disseram à agência Xinhua que o atentado foi perpetrado no local em que os passageiros costumam pegar as bagagens para se dirigiu a um ponto de ônibus localizado nos arredores da estação.

Fotos de destroços chegaram a ser publicadas no Weibo, o equivalente ao Twitter chinês, mas foram rapidamente apagadas. A BBC comunicou que não pôde comprovar a veracidade das imagens devido ao fato de todas as informações na China serem controladas pelo aparato estatal. Luo Fuyong, um porta-voz do governo regional, limitou-se a dizer que os feridos estão recebendo tratamento médico e as autoridades seguem investigando as causas da explosão. Segundo Luo, a situação está “bem controlada”.

Visita presidencial – O presidente Xi Jinping havia realizado a sua primeira viagem a Xinjiang desde que assumiu o poder, antes de o atentado contra a estação férrea ser confirmado. Para inibir a ameaça terrorista, o mandatário prometeu que desenvolverá novas medidas de segurança para garantir a estabilidade da região, a qual ele considerou “vital para o país”.

Xinjiang vem enfrentando sérias disputas étnicas nos últimos anos, com a minoria muçulmana da região acusando o governo de repressão. Em março, as autoridades culparam os separatistas islâmicos por um ataque com facas que deixou 29 mortos e 130 feridos em Kunming, ao sudoeste chinês.

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