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China acusa EUA de serem ‘obcecados’ em suprimir sua economia

Durante discurso, ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, criticou sanções americanas e comemorou aproximação com a Rússia

Por Da Redação
7 mar 2024, 10h51

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, acusou os Estados Unidos de estarem “obcecados” em estrangular a economia do país em discurso nesta quinta-feira, 7, referindo-se à imposição num nível “desconcertante” de sanções a empresas chinesas. 

O diplomata fez referência à oposição de Pequim ao “unilateralismo e protecionismo”, fala que se tornou comum nas declarações oficiais do país recentemente. Apesar de dizer que o relacionamento com os americanos era “essencial”, ressaltou que o mundo não é mais dominado pela hegemonia de Washington e prometeu fortalecer as relações com a Rússia para caminhar em direção à chamada ordem mundial “multipolar”.

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Amigos russos

Wang fez elogio à “orientação estratégica” do presidente chinês, Xi Jinping, com o russo Vladimir Putin, por conta do comércio bilateral ter atingido um recorde de US$ 240 bilhões (cerca de R$ 1,18 trilhão) no ano passado. Segundo ele, por causa do fortalecimento do relacionamento entre os dois países, o gás natural russo estava alimentando as famílias chinesas, enquanto o veículos chineses ganharam destaque nas estradas russas.

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O total de exportações da China para a Rússia aumentou 54% em relação a 2022. No ano passado, a Rússia se tornou o principal mercado estrangeiro para as montadoras do país, com mais de 841 mil veículos vendidos. Enquanto, isso, desde o início da guerra na Ucrânia, as exportações de gás russo para a China aumentaram, ajudando Moscou a lidar com as dificuldades econômicas causadas pela queda das remessas para a Europa, devido às sanções.

A política externa chinesa se concentra cada vez mais no chamado Sul Global. De acordo com Wang, a China “é, foi e será um membro crucial” desse grupo de países, que seria “a força para reformar a ordem internacional”.

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Inimigos americanos

As relações entre os Estados Unidos e a China melhoraram um pouco desde o encontro entre Xi e o presidente americano, Joe Biden, em novembro, quando o chefe da Casa Branca prometeu não apoiar a independência de Taiwan e afirmou que países que o fizessem seriam “queimados por brincar com fogo”.

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Taiwan, uma ilha autônoma que a China diz ser parte de seu território, elegeu em janeiro o presidente Lai Ching-te, do Partido Democrático Progressista, que é pró-soberania. Lai foi rotulado pelo governo chinês como “encrenqueiro” e “divisionista”. 

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