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Chile realiza suas primeiras uniões civis de casais homossexuais

A espanhola Virginia Gómez e a chilena Roxana Ortiz se casaram nesta quinta-feira em Santiago e se tornaram assim o primeiro casal gay a legalizar sua união no Chile. Foi a primeira das mais de 150 cerimônias realizadas nesta quinta-feira em todo o país, com base no Acordo de União Civil (AUC), que foi promulgado […]

Por Da Redação
22 out 2015, 16h11
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  • A espanhola Virginia Gómez e a chilena Roxana Ortiz se casaram nesta quinta-feira em Santiago e se tornaram assim o primeiro casal gay a legalizar sua união no Chile. Foi a primeira das mais de 150 cerimônias realizadas nesta quinta-feira em todo o país, com base no Acordo de União Civil (AUC), que foi promulgado em 13 de abril e entrou hoje em vigor.

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    “Estou super emocionada, não só porque estou fazendo parte de um momento histórico deste país que me acolheu com tanto carinho, mas porque volto a recuperar tudo o que perdi quando cheguei ao Chile”, explicou Virginia aos jornalistas após carimbar o registro no cartório da capital chilena. Elas já tinham se casado legalmente na Espanha e têm uma filha em comum.

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    A lei de Acordo de União Civil regula pela primeira vez no Chile a união legal de pessoas que não estão casadas, sejam ou não do mesmo sexo. A norma foi promulgada no primeiro semestre pela presidente do Chile, Michelle Bachelet.

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    A vigência do acordo é um “marco histórico” para as organizações que lutam pelos direitos das minorias sexuais em um país conservador como o Chile, que só aprovou o divórcio em 2004 (no Brasil, por exemplo, o divórcio é permitido desde 1977).

    “É um momento histórico emocionante. Dedicamos a todos os casais homoafetivas que não conseguiram estar vivos para desfrutar os padrões básicos de igualdade”, assinalou o líder do Movimiento de Integración y Liberación Homosexual (Movilh), Rolando Jiménez.

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    “Voltar a dizer ‘sim, eu aceito’ foi como vivê-lo pela primeira vez ou até melhor”, explicou Virgínia, que acrescentou que um dos temas que mais preocupava o casal era o da custódia de sua filha de 14 anos, caso acontecesse algo a Roxana, a mãe biológica. “Ela tem 14 anos, ia ficar sozinha, ia perder todos os direitos. Qualquer pessoa teria mais direitos sobre ela do que eu e agora isso mudou”, explicou.

    “A grande notícia deste dia histórico é que, a partir de hoje, o Estado chileno reconhece que os casais do mesmo sexo são uma família. É uma emoção indescritível”, disse o presidente-executivo de Fundación Iguales, Luis Larrain.

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    O primeiro projeto da lei que pretendia regulamentar a convivência entre casais do mesmo sexo entrou no Congresso há 12 anos. O Acordo de União Civil (AUC), originalmente denominado Acordo de Vida em Casal (AVP), foi uma das promessas do governo de Sebastián Piñera, que legislou de 2010 a 2014. No entanto, a falta de respaldo à iniciativa por parte da própria coalizão de direita que apoiava o líder impediu que esta legislação avançasse.

    (Com EFE)

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