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Chefe da província russa assolada por inundações é destituído

Moscou, 9 jul (EFE).- O governador da região russa de Krasnodar, Aleksandr Tkachov, destituiu nesta segunda-feira o chefe da província de Krimsk, Vasyl Krutko, por causa da demora em alertar a população sobre as inundações que resultaram na morte de pelo menos 171 pessoas. ‘Está comprovado que a chefia da província foi advertida sobre essa […]

Por Da Redação
9 jul 2012, 11h42
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  • Moscou, 9 jul (EFE).- O governador da região russa de Krasnodar, Aleksandr Tkachov, destituiu nesta segunda-feira o chefe da província de Krimsk, Vasyl Krutko, por causa da demora em alertar a população sobre as inundações que resultaram na morte de pelo menos 171 pessoas.

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    ‘Está comprovado que a chefia da província foi advertida sobre essa ameaça de inundação com um adiantamento de pelo menos três horas’, disse Tkachov, segundo a Administração de Krasnodar.

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    O governador acrescentou que durante as reuniões mantidas no sábado e no domingo com os habitantes da cidade de Krimsk, situada na província homônima, os mesmos manifestaram que não receberam nenhum aviso das autoridades.

    Para ocupar o lugar de chefe da província de Krimsk, as autoridades nomearam provisoriamente Aleksandr Vasiliev, que até então era chefe de outra província em Krasnodar.

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    Apesar de Tkachov ter indicado que também deveria destituir o chefe da administração da cidade de Krimsk, Vladimir Ulanovski, nenhuma medida a respeito foi tomada até o momento, disseram à Agência Efe fontes da administração de Krasnodar.

    Aproximadamente 185 pessoas, 23 delas crianças, tiveram que ser hospitalizadas em consequência do desastre, que deixou mais de 35 mil pessoas desabrigadas, segundo os últimos dados do Ministério para Situações de Emergência da Rússia.

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    Por outro lado, os serviços de resgate seguem em busca de desaparecidos nas regiões castigadas pelas inundações, que arrasaram milhares de casas.

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    ‘Estamos trabalhando sobre cada uma das denúncias de desaparecidos. Não posso precisar o número das denúncias, mas são bastante’, assinalou Sergei Miroshnichenko, um alto cargo do Ministério de Situações de Emergência.

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    Segundo os habitantes de Krimsk, a cidade foi arrasada por uma onda de mais de sete metros, que, segundo eles, pode ter sido provocada pelo transbordamento da represa de Neberdzhayevsk, situada em uma montanha sobre a cidade. No entanto, as autoridades voltaram a descartar essa versão hoje.

    ‘As causas da catástrofe residem, a primeira vista, só nas precipitações. Não temos uma causa técnica, mas seguimos investigando’, disse à agência ‘Interfax’ o chefe da Agência federal de Recursos Hidrológicos da Rússia, Vadim Nikanorov.

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    As autoridades reconheceram que a represa de Neberdzhayevsk transbordou várias vezes durante as chuvas torrenciais, mas descartaram que a tal onda citada tivesse uma relação com as inundações. EFE

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