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Chefe da diplomacia dos EUA sugere golpe militar na Venezuela

“Na história de países da América do Sul são frequentes as vezes em que os militares são o agente da mudança", diz Rex Tillerson

Por Da redação
2 fev 2018, 09h36
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  • O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, levantou nesta quinta-feira a possibilidade de um golpe militar na Venezuela, antes de iniciar sua primeira viagem à América Latina.

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    Em um discurso na Universidade do Texas, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos insistiu que, embora o governo de Donald Trump não esteja defendendo uma “mudança de regime” na Venezuela, seria “mais fácil” se Nicolás Maduro escolhesse por conta própria deixar o poder.

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    Ele diz que haverá “mudança” na Venezuela e que os Estados Unidos querem que seja pacífica.

    “Na história da Venezuela e de países da América do Sul são frequentes as vezes em que os militares são o agente da mudança quando coisas estão muito ruins e a liderança não pode mais servir ao povo”, disse Tillerson. Mas ele acrescentou que “se este será o caso aqui ou não, eu não sei”.

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    “Maduro deve voltar à sua Constituição e segui-la”, afirmou Tillerson, acrescentando que, caso a situação fique muito ruim para ele, “tenho certeza que ele tem alguns amigos em Cuba que podem lhe dar uma bela mansão na praia”.

    Tillerson, porém, não apresentou provas de que um levante militar esteja em curso. O Exército venezuelano é aliado de Maduro desde o início da crise, apesar das sanções dos Estados Unidos e da União Europeia a seus comandantes.

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    Em sua primeira visita a vários países da América Latina, o chefe da diplomacia americana estará no México, Argentina, Peru, Colômbia e Jamaica. O Brasil não foi incluído em razão da crise política doméstica e da ausência de uma agenda bilateral que pudesse produzir resultados concretos.

    “O Brasil está em uma fase de transição, com um governo fraco e impopular, cuja legitimidade é questionada”, disse Michael Camilleri, diretor do programa de Estado de Direito do Inter-American Dialogue, que trabalhou no Departamento de Estado de 2012 a 2017. “Até que as coisas se assentem não há muito o que ganhar em investir no Brasil.”

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    (Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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