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‘Charlie Hebdo’ provoca controvérsia com capa sobre atentados de Bruxelas

A revista satírica francesa Charlie Hebdo, atacada por jihadistas em janeiro de 2015 por suas irreverentes caricaturas de Maomé, preparou nesta semana uma controversa e polêmica capa em que faz referência aos atentados da semana passada em Bruxelas, que deixaram 35 mortos. Na ilustração da capa, o cantor belga Stromae aparece sobre um fundo com […]

Por Da Redação
29 mar 2016, 15h38
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  • A revista satírica francesa Charlie Hebdo, atacada por jihadistas em janeiro de 2015 por suas irreverentes caricaturas de Maomé, preparou nesta semana uma controversa e polêmica capa em que faz referência aos atentados da semana passada em Bruxelas, que deixaram 35 mortos.

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    Na ilustração da capa, o cantor belga Stromae aparece sobre um fundo com a bandeira belga perguntando ‘Papa oú t’es?’ (‘Papai, onde você está?’, em português), título de uma de suas músicas e uma referência ao ataque ao aeroporto de Zaventem. Ao redor, pernas e braços mutilados respondem: “Aqui”, “Também aqui”, “E aqui”.

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    A capa, que inclui uma pequena faixa na qual se pode ler: “Bélgica, desorientada”, satiriza a letra da canção que Stromae dedicou a seu pai, desaparecido no genocídio de Ruanda em 1994.

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    Apesar da revista só chegar às bancas na quarta-feira e das bricandeiras sobre o massacre da Bélgica em suas páginas interiores, o aperitivo relevado hoje já criou uma polêmica nas redes sociais francófonas, repetindo as controvérsias no passado com os atentados de Paris e a morte do menino sírio Aylan.

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    Mas é preciso lembrar que a publicação não deixou o humor negro de lado nem quando os irmãos Kouachi mataram o diretor da revista, Stéphane Charbonnier (Charb), além de vários desenhistas de referência como Jean Cabut (Cabu), Georges Wolinski (Wolinkski) e Bernard Verlhac (Tignous), entre outros colaboradores da redação.

    Nas redes sociais, alguns internautas defendem a liberdade de expressão da revista francesa, enquanto outros reivindicam que a liberdade de expressão “não requer necessariamente ser vulgar e desrespeitoso”, como escreveu um internauta no Twitter.

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    (Com EFE)

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