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Cédula que reivindica Malvinas começa a circular em março na Argentina

Presidente apresentou nova série de notas de 50 pesos há quase um ano. Kelpers zombaram da novidade

Por Da Redação
23 fev 2015, 21h49

“Ilhas Malvinas. Um amor soberano”. Este é o nome da nova série de notas de 50 pesos (menos de 17 reais) que começará a circular em março, como informou nesta segunda-feira o Banco Central da Argentina. As notas reforçam o discurso do governo de Cristina Kirchner, que em sua realidade paralela considera o arquipélago como parte do país, ignorando o fato de que ele é controlado pelos britânicos desde 1833.

As novas notas começarão a circular no mês que vem. Em uma das faces, reproduz o mapa do arquipélago e o mapa da América Latina e Caribe, em alusão “ao apoio recebido em âmbitos diplomáticos por parte dos países vizinhos, que transformaram a reivindicação pelas Malvinas em uma causa regional”, afirmou a instituição, em comunicado.

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Também há ilustrações do cemitério de Darwin e do cruzador General Belgrano, afundado por torpedos lançados por um submarino nuclear inglês, em um reconhecimento aos mortos no conflito da década de 1980. O presidente do Banco Central, Alejandro Vanoli, disse que o objetivo da nova série é “incorporar a um elemento de uso diário e soberano por natureza como é a moeda, a demanda inabalável do povo argentino sobre as Ilhas Malvinas”, informou o Clarín.

As novas notas começarão a circular quase um ano depois de terem sido apresentadas pela presidente Cristina Kirchner, nos 32 anos da guerra com a Grã-Bretanha. Um perfil no Twitter administrado por kelpers – como são chamados os habitantes britânicos das Malvinas – zombou da nova nota, lembrando as dificuldades econômicas da Argentina: “A surpresa é eles poderem bancar uma impressão colorida”.

Popularidade – Não é apenas entre os kelpers que a popularidade de Cristina Kirchner está baixa. Uma pesquisa feita pela consultoria Managemente & Fit, divulgada nesta segunda-feira, aponta que a aprovação da presidente passou para 29,8%, ante os 32,5% registrados antes de o promotor Alberto Nisman acusá-la de conspirar para encobrir o envolvimento do Irã no atentado contra um centro judaico em Buenos Aires.

O levantamento ouviu 2.400 argentinos e mostrou que a desaprovação passou de 58,6% para 63,5%. “O principal fator para explicar tal queda é o caso Nisman”, disse o economista Maximo Pisa, da empresa responsável pela enquete.

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Na semana passada, um protesto pedindo justiça e homenageando o promotor -encontrado morto no apartamento em que morava dias depois de apresentar a denúncia – reuniu aproximadamente 400.000 pessoas na capital argentina.

Outra pesquisa, divulgada pelo jornal Perfil, indicou que a popularidade da presidente caiu 4 pontos percentuais, chegando a 29,1% no fim de janeiro, em comparação com o mês anterior.

(Com agência EFE)

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