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Canadá eleva alerta terrorista para ‘médio’

A decisão do Ministério da Segurança Pública acontece depois de um radical islâmico ter atropelado dois soldados canadenses, matando um deles

Por Da Redação
22 out 2014, 08h18
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  • O Canadá elevou de ‘baixo’ para ‘médio’ o nível de ameaça terrorista no país depois de um jovem convertido ao islã atropelar intencionalmente dois soldados e matar um deles. O Ministério da Segurança Pública do Canadá explicou em comunicado que a decisão não responde a uma ameaça específica contra o país, mas “está vinculada a um aumento geral de conversas de organizações radicais como o Estado Islâmico (EI), Al Qaeda, Al Shabaab e outras”.

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    Ainda segundo o comunicado, “este nível significa que a informação da inteligência indica que um indivíduo ou grupo no Canadá ou no exterior tem a intenção e a capacidade de cometer um ato de terrorismo”. Mesmo depois de declarações oficiais indicando que poderia se tratar de um ato terrorista, o governo canadense não qualificou como tal o atropelamento do suboficial Patrice Vincent, de 53 anos, como um ataque terrorista. Nesta terça, o ministro de Segurança Pública, Steven Blaney, considerou o caso “um terrível ato de violência contra nosso país, contra nosso Exército e contra nossos valores”, algo “claramente ligado à ideologia terrorista”. Vincent não resistiu aos ferimentos e morreu. Além de Vincent, outro soldado, cuja identidade não foi revelada, ficou ferido no incidente que aconteceu na cidade de Saint-Jean-sul-Richelieu, nas proximidades de Montreal.

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    O motorista do veículo que atingiu os dois soldados, Martin Couture-Rouleau, de 25 anos de idade, foi baleado pela polícia e morreu pouco depois. A Polícia Montada canadense explicou em entrevista coletiva que Couture-Rouleau tinha se convertido ao islã há pouco mais de um ano e “havia radicalizado suas crenças”. Couture-Rouleau foi investigado durante quatro meses, detido quando tentou viajar para a Turquia no meio deste ano e teve o passaporte retirado para evitar que saísse do país.

    A Polícia Montada também assinalou que embora quisesse processar Couture-Rouleau não pôde reunir suficientes provas. “Não podemos prender alguém por pensar, por ter pensamentos radicais. Isso não é um delito no Canadá”, justificou o superintendente da Polícia Montada, Martine Fontaine.

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    (Com agência EFE)

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