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Cameron condena ataque e diz que bloqueio reforça Hamas

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse nesta quarta-feira se considerar “um amigo de Israel”, mas classificou como “completamente inaceitável” o ataque israelense realizado na última segunda-feira contra uma flotilha internacional com destino a Gaza. Nos barcos, estavam 37 britânicos. Segundo Cameron, “os amigos de Israel – e eu próprio me considero um amigo de Israel […]

Por Da Redação
2 jun 2010, 16h48
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  • O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse nesta quarta-feira se considerar “um amigo de Israel”, mas classificou como “completamente inaceitável” o ataque israelense realizado na última segunda-feira contra uma flotilha internacional com destino a Gaza. Nos barcos, estavam 37 britânicos.

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    Segundo Cameron, “os amigos de Israel – e eu próprio me considero um amigo de Israel – deveriam dizer aos israelenses que o bloqueio, na realidade, reforça o controle do Hamas sobre a economia e sobre Gaza, e que é de seu próprio interesse retirá-lo, permitindo a passagem de produtos essenciais.”

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    A declaração foi dada durante a primeira sabatina a que foi submetido na Câmara dos Comuns depois de sua chegada ao poder. Cameron indicou que apresentou condolências por telefone ao primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan: “Devemos assegurar que isso não aconteça nunca mais.” Pelo menos quatro cidadãos turcos morreram, segundo o país. “Devemos fazer todo o possível através das Nações Unidas. A resolução 1860 é absolutamente clara sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio e de abrir Gaza”, declarou Cameron, referindo-se à resolução adotada em janeiro de 2009, alguns dias após o início de uma ofensiva israelense em Gaza, que deixou mais de 1.400 mortos entre os palestinos e 13 do lado israelense.

    Em declaração feita aos deputados britânicos em meio à sessão de perguntas, o ministro das Relações Exteriores, William Hague, ressaltou a falta de planejamento da operação israelense. “Unimo-nos à condenação internacional de uma operação que não foi de autodefesa, mas de defesa de uma política enfraquecida”, disse. “As restrições em Gaza deveriam ser retiradas porque isso é uma tragédia”, acrescentou, pedindo a Israel que “aja com retidão e em conformidade com suas obrigações internacionais em Gaza, onde a situação é inaceitável e não viável.”

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