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Cadela brasileira encontra vítimas soterradas por terremoto na Turquia

Certificada em 2016, a pastora alemã já encontrou vítimas do terremoto que atingiu a Turquia na última segunda-feira

Por Mafe Firpo
14 fev 2023, 16h17

Enviados para Turquia com o objetivo de ajudar nas buscas de sobreviventes do terremoto atingiu o país no dia 6 de fevereiro, o Corpo de Bombeiros do Espírito Santos contou com a ajuda da cadela Case, uma pastora alemã de sete anos, para ajudar a encontrar as vítimas dos desabamentos. A cadela chegou ao país na última sexta-feira 10, junto com seis militares, e já ajudou a encontrar pessoas soterradas em quatro pontos diferentes. 

Cadela Case participou de vários resgates no Brasil, tendo encontrado mais de vinte vítimas em um acidente ambiental em Petrópolis (RJ). -
Cadela Case participou de vários resgates no Brasil, tendo encontrado mais de vinte vítimas em um acidente ambiental em Petrópolis (RJ). – (Bombeiros Militares do Espírito Santo/Reprodução)

O principal ponto de busca do grupo foi nos escombros de um prédio de nove andares, que desabou depois dos intensos tremores que também atingiram a Síria. Até o momento, mais de 35 mil pessoas morreram devido à tragédia.

A cadelinha Case atua na localização de vítimas desde 2016, quando foi certificada para esta modalidade. A pastora alemã já participou de operações em diversos desastres no Brasil, entre eles Petrópolis, no Rio de Janeiro, onde localizou 23 vítimas após um desastre ambiental no ano passado.

Equipe de bombeiros brasileiros na Turquia também trabalhou em acidentes no Brasil, como o de Brumadinho, em 2019, e Mariana, em 2015. -
Equipe de bombeiros brasileiros na Turquia também trabalhou em acidentes no Brasil, como o de Brumadinho, em 2019, e Mariana, em 2015. – (Bombeiros Militares do Espírito Santo/Reprodução)

Também participou de resgates em Recife, em Pernambuco, em junho do mesmo ano, onde localizou a última vítima que não pôde ser encontrada por outras equipes, além de diversas ocorrências no Espirito Santo, incluindo pessoas perdidas em florestas.

+ Equipes de resgate calculam mais de 35.000 mortos na Turquia e na Síria

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o frio intenso é uma das principais dificuldades enfrentadas pelos militares, que relatam temperaturas de até 5 graus negativos. A corporação não soube informar se nos pontos em que a equipe trabalhou para encontrar as vítimas tiveram sobreviventes.

A cadela Case tem 7 anos de idade e atua em desastres desde 2016. -
A cadela Case tem 7 anos de idade e atua em desastres desde 2016. – (Bombeiros Militares do Espírito Santo/Reprodução)

A mesma equipe de bombeiros brasileiros que trabalha na Turquia atuou nos últimos acontecimentos calamitosos no Estado e no Brasil, como em Mariana, em 2015, Brumadinho, em 2019, Itabuna, em 2021, e diversas outras no território capixaba, como no desabamento de edificação em Vila Velha, em 2022.

Embora as autoridades do país tenham alertado que as chances de encontrar pessoas vivas debaixo dos escombros estão se tornando menores, alguns sobreviventes que ficaram soterrados por mais de 170 horas foram resgatados. 

Nesta segunda-feira, uma mulher que ficou presa sob os escombros por 175 horas na província de Hatay, no sul do país, foi retirada com vida do local. Na mesma região, um bebê recém-nascido e sua mãe foram resgatados de uma estrutura em ruínas depois de ficarem 90 horas soterrados.

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