Cachorro de Biden deixa de morar na Casa Branca após morder funcionários
Commander, um dos pastores alemães da família, atacou mais de 10 pessoas durante estadia na residência presidencial

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua família tiveram que abrir mão da companhia de seu cão, Commander, que deixou a Casa Branca nesta quinta-feira, 5, depois de uma série de episódios em que o animal mordeu agentes do Serviço Secreto (CIA) e outros funcionários do governo americano.
Na última semana, ocorreu o derradeiro incidente, quando Commander mordeu um agente da CIA que precisou de tratamento médico. De acordo com o serviço de inteligência, esta foi a 11ª vez que o bicho de estimação apresentou tal comportamento, seja no complexo de Washington ou na casa da família, em Delaware.
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Segundo Elizabeth Alexander, porta voz da primeira-dama, Jill Biden, o futuro do pastor alemão, de apenas dois anos, ainda não está definido. Ela também não informou onde ele está agora, nem se retornaria à residência presidencial.
“O presidente e a primeira-dama preocupam-se profundamente com a segurança daqueles que trabalham na Casa Branca e daqueles que os protegem todos os dias”, disse Alexander em comunicado nesta quarta-feira.
“Eles continuam gratos pela paciência e apoio do Serviço Secreto dos Estados Unidos e de todos os envolvidos, enquanto continuam a trabalhar em soluções,” acrescentou Elizabeth.
Para a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, um dos fatores que justificaria o comportamento do cachorro seria o estresse causado pela movimentação em sua casa.
“O complexo da Casa Branca é único e estressante para todos nós. Então você pode imaginar como é para um animal de estimação,” afirmou ela em julho.
Commander não é o primeiro pastor alemão a deixar a residência presidencial durante o governo Biden. Há dois anos, Major, o mais novo e primeiro cão de resgate a circular pelos corredores mais importantes da política americana, apresentou comportamento semelhante. Após algumas tentativas de treinamentos adicionais, ele preciou passar a viver com amigos do presidente.