Busca por avião desaparecido será apenas submarina
Austrália inicia nova fase dos trabalhos e premiê diz ser 'altamente improvável' achar destroços flutuando após quase dois meses de sumiço do voo MH370
Por Da Redação
28 abr 2014, 03h43
O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, anunciou nesta segunda-feira que a busca no Oceano Índico pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines, que perdeu contato com as torres de controle em 8 de março, se limitará a partir de agora ao fundo marinho – o país, dessa forma, cancelará o rastreamento em superfície.
Abbott disse em entrevista coletiva que a operação entrará em uma “nova fase” que centrará os esforços no leito marinho, já que considera “altamente improvável” achar restos flutuando no mar mais de sete semanas depois de se perder o contato com o avião.
“Nesta etapa, após 52 dias de busca, a maior parte do material teria afundado”, disse Abbott, que admitiu que até o momento não foram encontradas provas materiais que comprovem a presença do avião na região, apesar da área próxima à costa oeste australiana ser considerada pelas investigações como o local onde a aeronave caiu após mudar de curso e desaparecer dos radares.
A busca continuará sendo realizada com o submarino não tripulado Bluefin-21, que rastreou – sem sucesso até agora – cerca de 400 quilômetros quadrados de leito marinho na zona onde foram detectados quatro sinais parecidos aos de uma caixa-preta.
Continua após a publicidade
Abbott também disse que será contratada uma empresa especializada neste tipo de tarefas e que a Austrália buscará a contribuição de outros países envolvidos na operação de busca.
(Com agência EFE)
Publicidade
VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
Moody’s melhora perspectiva para Brasil, o duro recado do Fed e entrevista com Luis Otávio Leal
A agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazer parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.