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‘Brasil não aceitaria receber ordens dos EUA’, diz chanceler russo

Fala foi feita durante entrevista à rede estatal RT, na qual Sergei Lavrov afirma que Rússia perdeu esperanças de voltar a confiar no Ocidente

Por Matheus Deccache Atualizado em 18 mar 2022, 15h52 - Publicado em 18 mar 2022, 15h31
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  • Moscow (Russian Federation), 16/02/2022.- Russian Foreign Minister Sergei Lavrov attends a news conference following talks with his Brazilian counterpart Carlos Franca in Moscow, Russia, 16 February 2022. (Brasil, Rusia, Moscú) EFE/EPA/SHAMIL ZHUMATOV/ POOL
    O ministro russo Sergei Lavrov durante discurso -  (SHAMIL ZHUMATOV/EFE)

    O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta sexta-feira, 18, que o Brasil é um dos poucos países do mundo que não aceita ser submisso aos Estados Unidos, assim como China, Índia, Argentina, México e a própria Rússia.

    A fala foi feita durante entrevista à emissora de televisão estatal RT, na qual Lavrov afirma que o país perdeu as esperanças de voltar a confiar no Ocidente. 

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    “Há países que nunca aceitaram uma comunidade global sob o comando de um xerife americano. Tenho certeza de que eles não querem estar em uma posição em que o ‘Tio Sam’ dê ordens e eles apenas digam ‘sim, senhor’”, disse. 

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    Durante a entrevista, o chanceler disse que a reação dos países ocidentais ao conflito com a Ucrânia, marcada pela aplicação de duras sanções contra a Rússia, só mostra como essas nações são ‘amplamente dominadas pelos Estados Unidos’, aproveitando ainda para apontar que a União Europeia não tem valor no xadrez geopolítico.

    “O que os americanos querem é um mundo no qual eles ditem as ordens. O desejo deles não é que exista uma comunidade global, mas sim uma comunidade americana”, completou. 

    Lavrov voltou a acusar a Casa Branca de montar uma máquina de desinformação contra o Kremlin e afirmou que o Ocidente é quem está fechando as portas para a Rússia, e não o contrário.

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    + ‘Conflito não é do interesse de ninguém’, diz Xi Jinping a Biden

    Na última quinta-feira, o presidente americano, Joe Biden, se referiu a Vladimir Putin como um “ditador assassino” e “bandido” durante evento no Capitólio, fala amplamente repreendida pelo governo russo.  Para Moscou, o tom usado é “inaceitável” e representa insultos pessoais contra Putin.

    “Consideramos inaceitável e imperdoável semelhante retórica por parte de um chefe de Estado, cujas bombas mataram centenas de milhares de pessoas em todo o mundo”, disse Peskov mais cedo nesta semana.

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