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Brasil convoca reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza

Na presidência rotativa do órgão, governo brasileiro pretende discutir questões humanitárias em relação aos palestinos no território

Por Da Redação
11 out 2023, 18h16

O Brasil, que ocupa neste mês a presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas, convocou uma reunião do órgão para esta sexta-feira, 13, com objetivo de discutir questões humanitárias na Faixa de Gaza.

A região tornou-se alvo de repetidos e intensos bombardeios de Israel desde o sábado 7, dia em que o grupo terrorista Hamas invadiu e iniciou ataques ao território israelense. Com mais de 400 ataques nas últimas 24 horas, o Ministério da Saúde palestino disse que 974 pessoas foram mortas e mais de 5 mil ficaram feridas em Gaza desde o fim de semana.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Viera, que está no Camboja, vai embarcar nesta quinta-feira, 12, para Nova York, onde fica a sede das Nações Unidas, para participar da reunião. O Brasil é representado no Conselho de Segurança pelo embaixador Sergio Danese.

De acordo com o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, o foco do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é a retirada dos brasileiros da região e também a construção de corredor humanitário que ligue Gaza ao Egito, que serviria ainda para a entrada de alimentos e remédios no enclave palestino.

Segundo o Itamaraty, há 30 brasileiros ou filhos de brasileiros aguardando a tramitação do pedido de acesso feito pelo governo ao Egito. No total, a lista de pedidos de repatriação de brasileiros em Israel atualmente tem 2,7 mil nomes, incluindo os 211 que chegaram ao Brasil na madrugada desta quarta.

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Também nesta quarta, o conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, disse que Washington iniciou tratativas com Israel e Egito para implementar um corredor humanitário em Gaza, área densamente povoada que abriga mais de 2,3 milhões de palestinos, para a retirada de civis.

Tel Aviv declarou um “cerco total” a Gaza dias após um ataque mortal de militantes terroristas do Hamas às cidades israelenses que fazem fronteira com o território. Com uma infraestrutura já enfraquecida devido a 16 anos de bloqueio de Israel, autoridades locais demandam ajuda internacional devido a cortes na eletricidade e escassez de alimentos, água e combustível.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro informou ainda que o Conselho de Segurança das Nações Unidas vai tratar do status do Hamas e possível classificação do grupo como uma organização terrorista. Com isso, o Brasil, que historicamente obedece as classificações do órgão, descarta uma tomada de posição unilateral.

No entanto, em entrevista à Globonews, o ministro Paulo Pimenta afirmou que o Brasil não iria rever a sua posição histórica “em função de uma situação específica”.

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