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BP se prepara para “liquidar” vazamento no Golfo do México

A operação, que tem início neste sábado, deve ser concluída até terça-feira A petroleira BP se prepara para selar definitivamente seu poço no Golfo do México – origem da pior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos. O diretor-executivo da empresa britânica, Bob Dudley, disse que espera “liquidar” o vazamento com uma operação denominada static […]

Por Da Redação
31 jul 2010, 17h21
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  • A operação, que tem início neste sábado, deve ser concluída até terça-feira

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    A petroleira BP se prepara para selar definitivamente seu poço no Golfo do México – origem da pior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos. O diretor-executivo da empresa britânica, Bob Dudley, disse que espera “liquidar” o vazamento com uma operação denominada static kill, com a injeção de barro e cimento através do funil instalado em 15 de julho passado.

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    A operação, que tem início neste sábado, deve ser concluída até terça-feira. O almirante Thad Allen, que lidera a supervisão do governo sobre a catástrofe ambiental, afirmou que é necessário algum tempo para que os engenheiros possam remover os escombros em torno do poço após a passagem da tormenta tropical Bonnie – que obrigou a suspender os trabalhos.

    O vice-presidente da BP, Kent Wells, destacou sua grande confiança no sucesso da static kill. Segundo ele, o funil instalado há duas semanas não apresenta fissuras e “isto nos dá mais confiança sobre a integridade do poço”, o que é um sinal positivo sobre o sucesso da operação. Além disso, BP concluirá também o projeto de construção de um poço paralelo para impedir eventuais vazamentos. Sua função será interceptar o fluxo ao poço danificado no prazo de dez dias, permitindo a realização de mais um processo de vedação do sistema, no final de agosto.

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    Longo prazo – Em sua primeira viagem à zona do desastre após assumir o posto de Tony Hayward, antigo CEO de BP, Dudley destacou que a companhia se concentrará na recuperação a longo prazo da região afetada pela maré negra. “Temos boas notícias, mas isto não significa que o trabalho terminou”, disse ele no Mississippi, um dos estados afetados pela tragédia ambiental, junto à Louisiana, Alabama, Texas e Flórida.

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    “Estaremos aqui por anos”, garantiu o diretor no momento em que a BP anuncia um fundo de 100 milhões de dólares para os trabalhadores desempregados devido à moratória sobre perfurações decretada pelo governo americano. Conforme ele, em breve serão retiradas as barreiras protetoras da linha costeira e haverá uma redução das equipes de limpeza que agem nas praias, mas isto não representará uma saída da região.

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    O maior desastre ambiental dos Estados Unidos foi deflagrado no dia 20 de abril, com a explosão da plataforma Deepwater Horizon, que deixou onze mortos. Estima-se que o vazamento no Golfo do México gire em torno de 3 a 5,3 milhões de barris de petróleo.

    (Com agência France-Presse)

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