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Bolívia, Equador, Nicarágua e Venezuela abandonam Tiar

Cochabamba (Bolívia), 5 jun (EFE).- Os governos da Bolívia, Equador, Nicarágua e Venezuela confirmaram nesta terça-feira sua denúncia do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (Tiar), o que significa que abandonam o acordo de proteção mútua nas Américas adotado há 65 anos. ‘Nossos países tomaram a decisão de enterrar o que merece ser enterrado e de […]

Por Da Redação
5 jun 2012, 18h46
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  • Cochabamba (Bolívia), 5 jun (EFE).- Os governos da Bolívia, Equador, Nicarágua e Venezuela confirmaram nesta terça-feira sua denúncia do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (Tiar), o que significa que abandonam o acordo de proteção mútua nas Américas adotado há 65 anos.

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    ‘Nossos países tomaram a decisão de enterrar o que merece ser enterrado e de jogar no lixo o que já não presta’, declarou o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño.

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    O ministro discursou à imprensa ao lado de seus colegas da Bolívia, David Choquehuanca, e da Venezuela, Nicolás Maduro, além do representante da Nicarágua na OEA, Denis Moncada, durante uma pausa da 42ª Assembleia Geral do organismo, realizada em Cochabamba.

    Os quatro países são membros da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), formada também por Cuba, Antígua e Barbuda, Dominica e São Vicente e Granadinas.

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    Adotado em 1947 no Rio de Janeiro, também conhecido como Tratado do Rio, o Tiar estabelece que um ataque contra um país-membro do pacto será considerado um ataque contra todos.

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    Segundo Patiño, esse acordo contra agressões extracontinentais não foi aplicado em um momento ‘tão importante’ como a guerra que a Argentina perdeu para o Reino Unido em 1982 pelas ilhas Malvinas.

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    Ele acrescentou que o abandono do tratado ‘é fundamental para limpar o lixo desta instituição, desta organização da OEA que, como alguns presidentes já disseram, tem a obrigação de se reinventar, de se transformar’.

    ‘O Tiar já não tinha nenhum sentido. Estava morto, estava apodrecendo sem ser sepultado. Consideramos necessário dar passos para essa sepultura’, acrescentou. EFE

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