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Boinas azuis retidos por rebeldes sírios são libertados

Os 44 soldados da ONU estavam sob o poder de extremistas desde agosto

Por Da Redação
11 set 2014, 07h56
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  • Os 44 soldados da Organização das Nações Unidas (ONU), conhecidos como boinas azuis, sequestrados desde agosto na fronteira entre a Síria e as Colinas de Golã foram libertados nesta quinta-feira pela Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Todos os soldados são de Fiji e até o momento não é possível saber em que condição física eles estão. A ONU informou que emitirá um comunicado sobre o episódio e o estado de saúde de seus homens só depois de ter acesso aos soldados.

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    Em um vídeo divulgado na internet horas antes da libertação, os terroristas da Frente al Nusra comunicaram que iriam soltar os boinas azuis, mas esperavam liberdade para seus homens presos pelo regime sírio. Na gravação, um porta-voz dos extremistas pediu uma troca dos prisioneiros da ONU por “presos do tirano”, em referência ao regime de Bashar Assad. Ele acrescentou que um dos dirigentes da Frente al Nusra, o xeque Abu Mahmoud al Maqdisi, ordenou aos sequestradores manterem os boinas azuis em segurança.

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    O vídeo de 14 minutos de duração e mostra o porta-voz junto de outro membro do grupo extremista e no fundo aparecem os 44 boinas azuis sentados em um lugar no meio de um campo desértico. Os militares sequestrados são membros da Força das Nações Unidas de Observação da Separação nas Colinas de Golã que atua na fronteira entre Síria e Israel. Eles estavam retidos pela Frente al Nusra desde 28 de agosto.

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    Em comunicado, a organização jihadista explicou no final de agosto que os tinha capturado em resposta à “conspiração” e as “sanções” da ONU contra as brigadas sunitas que combatem o regime de Damasco.

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    Três anos após o início da guerra civil da Síria, que já deixou mais de 190.000 mortos, não há indicações de que os confrontos estejam próximos do fim. Os esforços para promover um diálogo entre representantes do regime do ditador Assad e da oposição não apresentaram avanços até agora. Os protestos para tirar Assad do poder se transformaram em uma violenta guerra civil sectária que dividiu ainda mais o país. A oposição síria moderada perdeu espaço com o avanço de diversos grupos extremistas, entre eles a Frente al Nusra e o Estado Islâmico (EI).

    (Com agência EFE)

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