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Bill Clinton: Barack Obama fez dos EUA um país melhor

Ex-presidente culpou os republicanos pelos problemas econômicos da nação e defendeu as políticas adotadas nos quatro anos de governo do democrata

Por Da Redação
6 set 2012, 02h41
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  • “Nenhum presidente poderia consertar em apenas quatro anos todos os estragos que ele encontrou”, disse Bill Clinton.

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    O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton discursou na noite de quarta-feira na convenção democrata para nomear oficialmente Barack Obama como o candidato do partido à Casa Branca e pedir para o povo americano “deixar o presidente no cargo” por mais quatro anos.

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    Clinton afirmou que nas eleições de novembro, o país escolherá entre dois conjuntos de valores. De um lado, a postura altamente competitiva e individualista que, segundo ele, pregam os republicanos. Do outro, a opção democrata, com deveres e benefícios divididos por todos. “Se você quer uma sociedade onde o vencedor leva tudo e é ‘cada um por si’, apoie a aposta republicana”, falou ele. “Se você quer um país de prosperidade e responsabilidade compartilhadas – uma sociedade onde ‘todos estamos juntos nessa’ – vote em Barack Obama.”

    Leia também: ‘Barack conhece o sonho americano’, diz Michelle Obama

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    Influente e popular, mesmo após doze anos do fim de seu mandato, Clinton era um dos grandes trunfos do Partido Democrata para a convenção em Charlotte, na Carolina do Norte. À vontade sob os holofotes, o marido de Hillary não decepcionou: falou por 50 minutos, estourou o tempo previsto, improvisou em vários momentos e foi ovacionado pelo público. Atuando como uma espécie de advogado de Obama, Clinton defendeu o presidente dos ataques republicanos e exaltou as decisões tomadas nos últimos quatros anos.

    Herança republicana – Em resposta aos discursos da convenção republicana na semana passada, que acusaram Obama de ser o responsável pelas mazelas econômicas do país, Clinton afirmou que o presidente democrata herdou os problemas deixados pelo seu antecessor, George W. Bush, e está conseguindo colocar os EUA de volta ao caminho da recuperação. “Nenhum presidente — nem eu, nem os que vieram antes — poderia consertar em apenas quatro anos todos os estragos que ele encontrou”, disse Clinton, que comandou o país entre 1993 e 2001, em um período de prosperidade econômica, com redução do desemprego e da inflação.

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    Leia também: Obama x Romney: Quem são e o que defendem os candidatos

    O ex-presidente ainda argumentou que decisões do governo Obama criticadas pelos republicanos, como as medidas de estímulo e a reforma da saúde, ajudaram o país e garantiu: “Estamos melhor agora”. Ao final do discurso, uma surpresa: Barack Obama apareceu no palco para cumprimentar Clinton. O ex-presidente fez uma reverência para o atual e os dois se abraçaram e acenaram para o público, mostrando que as relações tensas entre os dois, após as acirradas primárias entre Obama e Hillary em 2008, ficaram para trás.

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    Deus e Jerusalém – Se o segundo dia da convenção democrata terminou de forma triunfante, com a fala de Clinton, o começo foi um pouco diferente. Em uma decisão que dividiu os militantes democratas, o partido emendou sua plataforma eleitoral e passou a reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. O presidente da convenção e prefeito de Los Angeles, Antonio Villaraigosa, precisou pedir para os partidários se manifestarem três vezes antes de decidir que a maioria era a favor da mudança, atitude que provocou vaias dos partidários que votaram contra.

    Segundo o jornal The New York Times, a alteração teria sido um pedido pessoal de Obama. Na semana passada, em seu discurso na convenção republicana, Mitt Romney acusou o atual presidente de virar as costas para Israel, um tradicional aliado americano.

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    Os democratas também decidiram voltar a incluir a palavra “Deus” no manifesto. Ela havia sido retirada da parte do texto que fala sobre o papel do governo em ajudar as pessoas a atingirem todo o potencial “dado por Deus”. Com a exclusão, a plataforma havia ficado sem nenhuma referência a Deus – e se transformado em um alvo potencial para os republicanos.

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