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Biden ‘decidiu resposta’ a ataque que matou 3 soldados dos EUA na Jordânia

No domingo 28, uma facção islâmica ligada ao Irã atingiu uma base militar americana na Jordânia, elevando temores de uma retaliação de Washington

Por Da Redação
30 jan 2024, 15h56

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira, 30, que tomou a decisão de responder ao ataque de drones que matou três militares americanos e feriu dezenas de pessoas na Jordânia. Apesar da resposta positiva do presidente, ele se recusou a fornecer detalhes. 

O ataque com drones à Torre 22, um pequeno posto avançado dos Estados Unidos, foi o primeiro a matar soldados americanos no Oriente Médio desde o início da guerra entre Israel e o Hamas. Uma facção islâmica ligada ao Irã assumiu a autoria do atentado. Alguns funcionários do governo, entretanto, já temiam que pudesse ocorrer algum tipo de escalada de conflitos que envolvesse Washington, caso as forças armadas americanas se vissem obrigadas a responder a alguma investida.

A Casa Branca declarou repetidamente, porém, que não deseja ampliar a guerra em Gaza, nem entrar em confronto direto com Teerã. Biden, apesar de prometer uma resposta, reiterou nesta terça-feira que espera dissuadir qualquer conflito mais amplo na região.

“Não creio que precisemos de uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Não é isso que estou procurando”, ressaltou o democrata. 

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O incidente

Além dos três soldados americanos mortos no bombardeio de domingo, outros 40 militares ficaram feridos. Uma autoridade americana disse à emissora americana CNN que o drone inimigo teria seguido outro drone americano até a base, fator gerou incerteza sobre a origem do ataque inimigo causando um atraso na resposta das forças dos Estados Unidos. 

O democrata afirmou que responsabiliza o governo iraniano pelo ataque. Teerã, por sua vez, negou qualquer envolvimento ou responsabilidade, enfatizando que as alegações americanas são “infundadas”. 

Foi o mais grave dos vários ataques lançados por milícias apoiadas pelo Irã contra as forças americanas no Oriente Médio desde o início da guerra Israel-Hamas. Juntamente com bombardeios vindos da Síria e do Iraque, os rebeldes hutis, grupo armado de minoria xiita do Iêmen, também ele apoiado por Teerã, têm lançado salvas de mísseis contra navios estrangeiros no Mar Vermelho, uma vital rota marítima comercial. 

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Tensão aumenta

No início do mês, dois militares da marinha americana foram arrastados para o meio do oceano enquanto abordavam navios em busca de armas iranianas ilegais. Posteriormente, no dia 21 de janeiro, ambos foram declarados mortos. Em meio a tensão entre os hutis e as forças armadas americanas, Israel continua com sua campanha dentro de Gaza que já matou mais de 26 mil pessoas. Além disso, Israel também conseguiu atingir alguns alvos do grupo terrorista Hezbollah no vizinho Líbano. Toda a série de acontecimentos contribui para o desenvolvimento de uma situação de tensão em toda a região.

Nesta onda de conflitos, Biden tem sido alvo de críticas, principalmente oriundas do Partido Republicano, por não tomar medidas fortes suficientes contra os grupos extremistas apoiados pelo Irã. Em um comunicado publicado neste domingo, o senador Lidsey Graham afirmou que a “política de dissuasão contra o Irã falhou miseravelmente”, apelando para uma escalada de conflitos dentro do país árabe. 

Procurando não agravar o conflito, Biden alertou em seguida que os Estados Unidos iriam responder “no momento e da maneira” que escolherem. Algumas autoridades americanas sugeriram nesta segunda-feira que seria uma retaliação mais poderosa do que as realizadas anteriormente contra o Iraque e a Síria. Ainda assim, um ataque dentro do Irã é improvável. 

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