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Irã nega envolvimento em ataque que matou militares americanos na Jordânia

Presidente Biden prometeu 'responsabilizar' Teerã, que apoia facções na região; ataque a base dos EUA intensifica temor por uma guerra no Oriente Médio

Por Da Redação
Atualizado em 29 jan 2024, 08h58 - Publicado em 29 jan 2024, 08h55

O governo do Irã negou nesta segunda-feira, 29, ter qualquer envolvimento em um ataque que matou, no sábado 27, três soldados americanos em uma base militar na Jordânia, perto da fronteira com a Síria. Após o incidente, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, culpou uma facção extremista apoiada por Teerã pela investida com drones na área, e jurou vingança contra a República Islâmica.

Em comunicado publicado pela agência de notícias estatal iraniana Irna, a missão de Teerã nas Nações Unidas rejeitou veementemente a versão de Biden sobre o ocorrido, responsabilizando, ao invés disso, os próprios americanos pela escalada dos conflitos na região.

“O Irã não teve ligação e não teve nada a ver com o ataque à base dos Estados Unidos”, declarou o texto. “Há um conflito entre as forças dos Estados Unidos e grupos de resistência no região, que retribuem ataques retaliatórios.”

Tensões em alta

O ataque aéreo, usando um drone não tripulado, contra o posto militar avançado conhecido como Torre 22 marcou as primeiras mortes de soldados americanos desde que o início da guerra Israel-Hamas, em outubro passado. Incidentes como esse aumentam o temor de que o conflito transborde para outros países do Oriente Médio, tornando-se uma guerra regional, e envolva grandes forças mundiais.

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A Resistência Islâmica, um grupo apoiado pelo Irã, reivindicou a responsabilidade pelo ataque. A milícia há muito tenta expulsar os militares dos Estados Unidos do Iraque e da Síria, e agora usou a guerra na Faixa de Gaza como pano de fundo para intensificar estes esforços.

Desde que a guerra Israel-Hamas eclodiu, as forças americanas têm enfrentado salvas de drones e mísseis quase diárias no Iraque e na Síria, além de disparos contra embarcações civis e militares no Mar Vermelho, de autoria dos rebeldes houthis no Iêmen. Este incidente, porém, aproxima os Estados Unidos muito mais de um conflito direto com o Irã.

Ambos os lados insistem que não desejam um cenário como esse. Só que, à medida que os incidentes bélicos se proliferam, um confronto parece difícil de evitar.

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