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Biden critica plano de vacinação de Trump e alerta para ‘semanas difíceis’

Fala do democrata acontece pouco depois de epidemiologista-chefe dos EUA, Anthony Fauci, citar 'curva ascendente, que está fora de controle'

Por Da Redação Atualizado em 18 mar 2021, 10h24 - Publicado em 29 dez 2020, 19h45

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou nesta terça-feira, 29, o avanço do plano de vacinação contra a Covid-19 do governo de Donald Trump, afirmando que os objetivos propostos estão com muito “atraso”.

Falando após uma reunião com especialistas, Biden prometeu que, como presidente, assumirá o “maior desafio operacional que já enfrentamos como nação” para vacinar contra a doença, que já tirou mais de 1,7 milhão de vidas em todo o mundo.

A fala do democrata acontece no mesmo dia em que o epidemiologista-chefe da Casa Branca e chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, Anthony Fauci, afirmou que “estamos em uma curva ascendente, que está fora de controle, em muitos aspectos”. 

“O plano do governo de Trump para distribuir as vacinas está com atraso, com muito atraso”, disse Biden, em um discurso sobre a pandemia, no qual prometeu “mover céu, mar e terra para avançar na direção correta”.

Segundo ele, “as próximas semanas e meses serão muito difíceis – um período muito difícil para nossa nação, talvez o mais difícil durante toda esta pandemia.”

A administração de Trump havia previsto que 20 milhões de americanos seriam vacinados até o final de dezembro. Com menos de três dias restantes, cerca de 2 milhões receberam a primeira dose da vacina, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

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Atualmente, os Estados Unidos somam mais de 19,4 milhões de casos registrados, incluindo 336.443 mortes.

Biden, que assume a Presidência em 20 de janeiro, confirmou que invocaria a Lei de Produção de Defesa, da época da Guerra da Coreia, para forçar a indústria privada a aumentar a produção de vacinas para o governo.

Ele também pediu que os americanos usem máscaras para conter a disseminação da Covid-19 e afirmou que irá impor um mandato para coberturas faciais em áreas onde o governo federal tem jurisdição, como aviões.

“Estamos planejando um esforço de todo o governo e vamos trabalhar para criar locais de vacinação e enviar unidades móveis para comunidades de difícil alcance”, disse Biden.

Apesar de expressar confiança de um retorno à normalidade em 2021, o democrata ressaltou que “podemos não ver melhorias até março, pois levará algum tempo para que nosso plano de resposta da Covid comece a produzir um progresso visível”.

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Curva ascendente

Em entrevista à emissora americana CNN também nesta terça-feira, o epidemiologista-chefe dos EUA, Anthony Fauci, admitiu que o país atravessa um momento preocupante na luta contra a Covid-19. 

“Observando a evolução desde o fim do inverno, começo da primavera de 2020, tivemos um pico; depois, outra curva ascendente no início do verão, e agora mesmo estamos em outro pico, cuja piora é muito aguda”, completou Fauci.

Nos Estados Unidos, o inverno foi de 22 de dezembro a 20 de março; depois a primavera durou até 21 de junho; e o verão acabou em 23 de setembro passado.

“Acho que devemos assumir que vai piorar. Estamos entre 100 mil e 200 mil infecções por dia. Houve um período de dezembro, quando estava acima de 200 mil, o que espero não voltemos a alcançar, que nos fez cambalear: você tem casos, tem internações e, consequentemente, mortes”, afirmou.

Fauci, que foi escolhido pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, como assessor médico chefe do novo governo, garantiu que é a população deve seguir praticando “coisas simples”.

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“As pessoas vão viajar ou já viajaram. Estamos tentando fazer com que as pessoas viajem menos, e para aqueles que já viajaram, o que precisamos fazer é não nos reunirmos em grandes grupos de pessoas, apenas na família próxima”, explicou.

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