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Biden classifica guerra na Ucrânia como ‘genocídio’

No entanto, não ficou claro se a declaração do presidente americano deve levar a uma mudança de postura dos Estados Unidos em relação ao conflito

Por Da Redação
13 abr 2022, 09h48

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou a Rússia de cometer atos de “genocídio” contra ucranianos na noite de terça-feira 11. Enquanto aliados como Emmanuel Macron, presidente da França, ainda relutam em usar o termo, o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky elogiou o posicionamento do americano nesta quarta-feira, 12.

Para Biden, o presidente russo, Vladimir Putin, está tentando “eliminar a ideia” de uma identidade ucraniana. O posicionamento marca um ponto de virada, já que ele havia hesitado em fazer qualquer referência ao genocídio – preferindo acusar Moscou de “crimes de guerra”.

Zelensky descreveu as declarações como “verdadeiras palavras de um verdadeiro líder”. No Twitter, ele escreveu: “Chamar as coisas pelos seus nomes é essencial para enfrentar o mal”.

Macron, que toma a liderança na Europa diante do conflito no leste do continente, alertou contra uma “escalada de retórica”, que poderia dificultar ainda mais as negociações de paz. Para ele, é preciso ter “cuidado com esses termos, porque esses dois povos são irmãos”.

+ Negociações com Ucrânia chegaram a ‘beco sem saída’, diz Putin

Mas Biden insistiu na noite de terça-feira que as evidências de atos genocidas só estavam aumentando. O líder dos Estados Unidos disse que quem vai definir ou não os atos como genocídio são os advogados internacionais, mas que “com certeza parece ser [genocídio] para mim”.

O genocídio é visto como o mais grave crime contra a humanidade. É definido pelo direito internacional como o extermínio em massa de um grupo determinado de pessoas.

Não há consenso sobre se a Rússia é culpada do crime. Mas o primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, também descreveu os assassinatos na cidade de Bucha como “atos de genocídio”. Na semana passada, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que os ataques não “parecem muito aquém do genocídio”.

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