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Azarões vencem primárias e disputarão Presidência do Chile

Ex-ministro Sebastián Sichel e deputado Gabriel Boric foram oficializados candidatos pela direita e pela esquerda

Por Da Redação Atualizado em 19 jul 2021, 08h46 - Publicado em 19 jul 2021, 08h37

Contra boa parte das pesquisas e previsões, dois candidatos azarões venceram as eleições primárias da direita e da esquerda realizadas no Chile neste domingo, 18, abrindo espaço para que concorram às eleições presidenciais marcadas para 21 de novembro.

Com 99,99% das urnas apuradas, o vencedor na chapa de esquerda foi Gabriel Boric, da Frente Ampla, com 60,4%. Ele superou Daniel Jadue, do Partido Comunista, que teve 39,6% dos votos. 

No campo da direita, venceu Sebastián Sichel, independente que teve 49,1% dos votos, contra o favorito Joaquín Lavín, que teve 31,3%. Os outros dois concorrentes, Ignacio Briones e Mario Desbordes, tiveram ambos 9,8% dos votos.

Sichel foi ministro do desenvolvimento social do presidente Sebastián Piñera de 2018 a 2019 e presidente do Banco Estado até dezembro de 2020. Depois de ter passado por vários partidos do espectro político, incluindo os Democratas Cristãos, ele se define como o único candidato de centro e entrou nestas primárias sem o apoio de nenhum partido específico.

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“Foi possível. Estamos muito contentes. Ganharam milhões de chilenos que lutaram para sair adiante. Conversamos com todos, vamos fazer um trabalho grande com todos”, afirmou o ex-ministro. 

Boric, por sua vez, é parlamentar desde 2014 e apresenta propostas para mudar o atual modelo neoliberal do país. Ele ganhou proeminência nacional nas recentes grandes manifestações a favor de educação gratuita.

Após o resultado, ele afirmou que “esta é uma convocatória a todos os jovens, em novembro precisamos de todos vocês, não tenham medo da juventude”. 

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A participação nos eleitores, no entanto, foi baixa. Como o voto não é obrigatório nas primárias, apenas 19,9% compareceram, seguindo a baixa adesão ao pleito regional de junho.

Desde o fim da obrigatoriedade de votos, em 2021, todos os pleitos tiveram menos de 50% de comparecimento, com exceção do plebiscito pela nova Constituição, em outubro do ano passado, que marcou derrota de partidos governistas.

Na votação, independentes e a oposição de centro-esquerda obtiveram mais de 40% das cadeiras da Assembleia Constituinte, enquanto a direita, que se apresentava em uma chapa única formada pelos partidos governistas, não conseguiu alcançar o percentual de votos necessário para vetar artigos na nova Carta Magna.

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