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Ativista chinês chega aos EUA para iniciar vida como estudante universitário

Chen Guangcheng desembarcou em Nova Jersey em voo da United Airlines

Por Da Redação
19 Maio 2012, 20h12

Após 13 horas de voo, o dissidente chinês Chen Guangcheng desembarcou na noite deste sábado no aeroporto internacional de Newark, Nova Jersey, nos Estados Unidos. O ativista cego, que viajou com sua mulher e os dois filhos, protagonizou uma crise diplomática entre Washington e Pequim quando escapou da prisão domiciliar no final de abril e passou seis dias na embaixada americana. De acordo com as autoridades locais, diplomatas da Embaixada norte-americana em Pequim acompanharam Chen para garantir sua segurança.

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Durante o dia, a Casa Branca divulgou sua satisfação pelo desfecho do caso, que contou com a colaboração das autoridades chinesas – que permitiram a saída do dissidente do país. A viagem do ativista político para estudar nos Estados Unidos só aconteceu após intensas negociações entre as autoridades de Washington e Pequim.

Denúncias – Um dos mais famosos e respeitados dissidentes chineses, Chen acabou provocando uma tensão diplomática que ameaçou afetar as relações econômicas entre Pequim e Washington. Como saída para a crise, o ativista defensor dos direitos humanos foi autorizado pelo governo chinês a estudar nos EUA. O governo americano, por sua vez, afirmou que já tomou todas as providências necessárias para admitir Chen no país – ele recebeu um convite para estudar na Universidade de Nova York.

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Chen Guangcheng, de 41 anos e cego desde os cinco, ficou conhecido na década de 1990 por denunciar abortos e esterilizações forçadas em sua província como parte da “política do filho único” do governo de Pequim. Em 2006, a revista americana Time o nomeou uma das pessoas mais influentes do mundo e, em 2007, concedeu a ele o prêmio Magsaysay, conhecido como o Nobel Asiático.

Em dezembro de 2010, Chen terminou de cumprir uma condenação por causar distúrbios e atrapalhar o trânsito, mas foi submetido junto com sua família à prisão domiciliar. Depois de quase um ano e meio, ele fugiu do cárcere privado em 22 de abril e se refugiou na embaixada dos Estados Unidos em Pequim, até ser conduzido a um hospital da capital chinesa, onde permaneceu sob custódia.

(Com EFE)

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