Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Atentado mata um dos generais mais temidos do regime sírio

Cairo, 18 jul (EFE).- O general Dawoud Rajiha, considerado o artífice de várias operações de combate à rebelião popular na Síria e uma das personalidades mais temidas do regime, foi morto nesta quarta-feira em um atentado contra o Conselho de Segurança Nacional do país. Rajiha acreditava que os protestos que começaram em meados de março […]

Por Da Redação
18 jul 2012, 15h03
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Cairo, 18 jul (EFE).- O general Dawoud Rajiha, considerado o artífice de várias operações de combate à rebelião popular na Síria e uma das personalidades mais temidas do regime, foi morto nesta quarta-feira em um atentado contra o Conselho de Segurança Nacional do país.

    Publicidade

    Rajiha acreditava que os protestos que começaram em meados de março de 2011 faziam parte de uma grande conspiração contra a Síria, acusando os países ocidentais em várias ocasiões de estarem por trás das manifestações.

    Publicidade

    Nascido em 1947, o general considerava a revolta popular como uma verdadeira guerra que tinha como objetivo atentar contra a soberania do país.

    Rajiha, que ocupava também o posto de vice-primeiro-ministro, foi designado em 8 de agosto de 2011, cinco meses depois do início da rebelião, como ministro da defesa do governo do então primeiro-ministro, Adel Safar.

    Publicidade

    Durante sua permanência à frente do Ministério, o exército fez sangrentas operações para dobrar a oposição e sufocar os protestos em várias cidades do país.

    As ações de repressão o levaram, junto com outros ministros sírios, a integrar a lista de personalidades do regime que podem ser submetidas a sanções de Estados Unidos, União Europeia e Liga Árabe.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Entre suas manobras para manter o regime no poder especuladas pelos meios de comunicação está uma visita secreta a Moscou com o objetivo de assinar novos contratos por armas.

    Rajiha nasceu em Damasco em uma família cristã procedente da cidade de Arbin, situada na periferia da capital.

    Publicidade

    A zona se transformou em um dos redutos da oposição a Assad e nos 16 meses de rebelião, foi frequentemente castigada pela repressão das forças governamentais.

    Rajiha foi formado pela Academia de Guerra no ano de 1968 com a especialidade de artilharia de campo, e participou de diversos cursos de capacitação militar. Durante sua longa carreira no exército, chegou rapidamente ao cargo de general, em 1998, e ao de general-de-brigada, em 2005.

    Publicidade

    Ele também foi diretor e presidente de vários departamentos e órgãos das Forças Armadas sírias, e em 2004 foi designado como vice-presidente do Estado-Maior, posto que ocupou até sua nomeação como ministro da Defesa, há menos de um ano.

    Continua após a publicidade

    Rajiha fez história ao se tornar o primeiro cristão a dirigir o Ministério da Defesa desde a chegada do partido Baath, de Bashar al Assad, ao poder.

    A minoria cristã, que representa aproximadamente 10% da população síria, se manteve relativamente à margem da revolução e próxima ao regime de Damasco.

    Apesar das tentativas de Assad e de Rajiha de manter o atual regime, o atentado desta quarta põe em dúvida a resistência do governo.

    A explosão causou também a morte do vice-ministro da Defesa, Assef Shawkat, e do assistente do presidente, Hassan Turkmani, no maior golpe contra o regime desde o início da revolta popular. EFE

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.