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Ataques no Equador deixam ao menos oito mortos e dois feridos

Segundo autoridades, foram registradas 29 ocorrências graves com criminosos armados, como no caso da invasão de um estúdio do canal de TV TC Televisión

Por Da Redação Atualizado em 9 jan 2024, 23h00 - Publicado em 9 jan 2024, 22h54

Os episódios violentos que tomaram Guayaquil, no Equador, deixaram ao menos oito mortos e dois feridos nesta terça-feira, 9, segundo o jornal local El Universo com base em dados do balanço divulgado pela empresa pública de segurança municipal Segura EP às 18h30 (20h30 em Brasília).

Segundo um policial ouvido pelo jornal, os ataques aconteceram em locais diversos, como bancos, comércios e na Universidad de Guayaquil. Até as 16h (18h em Brasília) desta quarta, foram registradas 29 ocorrências graves com criminosos armados, como no caso da invasão de um estúdio do canal de TV TC Televisión. Catorze criminosos foram detidos pelos episódios.

Conflito armado interno

A crise de segurança pública se instaurou no país há dois dias, após o governo decretar estado de exceção pela fuga da prisão de um poderoso líder de uma organização criminosa. Desde então houve uma série de ataques, que incluem explosões e sequestros de policiais.

O presidente do Equador, Daniel Noboa, atualizou o decreto com a escalada da violência. Ele anunciou que eles estão em “conflito armado interno” contra as facções criminosas. A medida permite que o Exército e a Polícia Nacional entrem de vez no jogo, além de identificar 22 grupos como terroristas e “atores beligerantes não estatais” e determinar que as Forças Armadas “neutralizem os criminosos, respeitando os direitos humanos”.

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Fuga de criminoso

O “prisioneiro mais procurado” do Equador, José Adolfo Macias, que lidera a facção criminosa Los Choneros, teria fugido da prisão onde estava detido. Ele cumpria pena de 34 anos de prisão, sentenciada em 2011, por vários crimes, incluindo tráfico de drogas e homicídio.

A organização criminosa liderada por Macias é acusada de comandar as principais penitenciárias do país e está atrelada a casos de extorsão, assassinato e narcotráfico.

A crise que hoje ganha as ruas já era vivida nas prisões do país. Em cadeias superlotadas, reina o conflito entre organizações rivais do crime. Mais de 400 pessoas morreram em casos de violência nas prisões desde 2021, de acordo com os dados oficiais.

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