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Ataque no Sudão do Sul mata três funcionários da ONU

Grupos rebeldes invadiram base das forças de paz atrás de civis de etnia rival

Por Da Redação
20 dez 2013, 01h49
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  • Três funcionários indianos da Organização das Nações Unidas foram mortos nesta quinta-feira em um ataque rebelde contra uma base utilizada pelas forças de paz em Akobo, no nordeste do Sudão do Sul. A ação foi perpetrada por grupos armados da etnia Nuer, a segunda maior do país, que trava uma guerra contra o governo do presidente Salva Kiir, da etnia majoritária Dinka.

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    Os capacetes azuis protegiam cerca de trinta civis de grupos étnicos rivais dos Nuer que estavam refugiados no local quando a invasão aconteceu. Em um pronunciamento, o secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon afirmou estar “consternado” com a morte dos três capacetes azuis indianos. Ban também fez um apelo para que governo e opositores “respeitem os direitos dos civis e garantam sua segurança”.

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    Sudão do Sul

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    Segundo a rede britânica BBC, a ONU está fornecendo proteção para mais de 30 000 civis em cinco cidades diferentes do Sudão do Sul. O ataque em Akobo ocorreu horas depois de o governo do país comunicar que rebeldes haviam tomado o controle de Bor, uma importante cidade localizada ao norte da capital Juba.

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    Estrangeiros – Enquanto isso, centenas de estrangeiros lotaram o aeroporto da capital Juba tentando sair do país. Tanto os Estados Unidos quanto a Grã-Bretanha enviaram aviões ao Sudão do Sul para retirar seus cidadãos e funcionários diplomáticos que se encontravam no país. Um membro da defesa americana disse que a situação na região “está ficando feia”. Em fala no Congresso, o presidente Barack Obama pediu aos líderes do Sudão do Sul para abandonarem a retórica inflamada e deterem a violência.

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    Conflito – O Sudão do Sul mergulhou em uma onda de conflitos armados após tropas leais ao ex-vice-presidente Riek Machar, da etnia Nuer, acusarem o atual presidente, Salva Kiir, da etnia Dinko, de fomentar um golpe de estado. O governo informou que dez autoridades, incluindo ex-ministros, foram detidas, mas Riek Machar está foragido. Em julho, o presidente Kiir demitiu seu vice e todo o governo, em meio a rivalidades entre os dois políticos e dissensões dentro do regime, formado por ex-rebeldes que conquistaram a independência do Sudão, em julho de 2011.

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    Segundo a ONU, entre 500 e 800 pessoas teriam morrido nos confrontos esta semana entre facções do Exército leais a Salva Kiir e a Riek Machar, e a situação é “instável e confusa” no país. O Sudão do Sul – um país rico em petróleo, mas com uma população muito pobre – vive em permanente instabilidade desde sua independência.

    (Com agências France-Presse e Reuters)

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