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Ataque inédito contra TV estatal na Síria; reunião internacional no sábado

Um ataque inédito contra a emissora de televisão estatal síria Al-Ikhbarya deixou sete mortos nesta quarta-feira nas proximidades de Damasco, indicou a agência oficial de notícias, que atribuiu este ataque a um grupo terrorista. Um grupo efetuou um ataque “terrorista” e “bárbaro” contra a sede do canal de informações em Droucha, 20 km ao sul […]

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27 jun 2012, 19h00
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  • Um ataque inédito contra a emissora de televisão estatal síria Al-Ikhbarya deixou sete mortos nesta quarta-feira nas proximidades de Damasco, indicou a agência oficial de notícias, que atribuiu este ataque a um grupo terrorista.

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    Um grupo efetuou um ataque “terrorista” e “bárbaro” contra a sede do canal de informações em Droucha, 20 km ao sul de Damasco, matando três jornalistas e quatro guardas, e saqueando o local, indicou a Sana.

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    A televisão estatal transmitiu imagens de destruição, principalmente de uma sala reduzida a escombros.

    Este é o primeiro ataque contra uma emissora oficial na Síria desde o início da revolta contra o regime do presidente Bashar al-Assad, em março de 2011.

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    Em um comunicado, a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) indicou que “a imprensa não deve ser um alvo” e condenou “firmemente a transmissão, por meios de comunicação (oficiais sírios), de mensagens que incitam o ódio e a violência contra as populações civis”. A Anistia Internacional também condenou o ataque.

    Os rebeldes, que efetuam ofensivas cada vez mais audaciosas contra o Exército, lançaram um ataque nas proximidades do aeroporto militar de Aleppo (norte), segundo o OSDH.

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    O Exército continua a bombardear intensamente os redutos de insurgentes, segundo os militantes.

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    O Conselho Nacional Sírio, principal grupo opositor, denunciou um “genocídio” em Deir Ezzor (leste), que atinge também as crianças, e pediu uma ação urgente da comunidade internacional para ajudar os civis encurralados pelas forças do governo.

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    Ele ressaltou que os bombardeios contra a cidade deixaram “centenas de mortos e de feridos” e milhares de deslocados.

    Pelo menos 82 pessoas, incluindo 31 soldados morreram nesta quarta-feira em episódios de violência, segundo o OSDH. Mais de 15.800 pessoas, em sua maioria civis, foram mortas em mais de 15 meses, sendo que as últimas semanas registraram os registros mais pesados do conflito, de acordo com a ONG.

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    Afirmando contar com o apoio de parte da população, Assad considerou na terça-feira que o país está em “um verdadeiro estado de guerra”.

    A Comissão de Investigação Internacional Independente indica que “em algumas regiões, os combates têm características de um conflito armado não-internacional”.

    O relatório, que indica “flagrantes violações dos direitos humanos”, ressalta que o regime recorre a “helicópteros de combate e a artilharia no bombardeio de bairros inteiros”.

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    Enquanto seu plano para pôr fim à crise permanece estagnado, o mediador Kofi Annan anunciou uma reunião para sábado em Genebra entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido).

    Convites também foram enviados à Turquia e à União Europeia, assim como para o Qatar, para o Kuwait e para o Iraque.

    Já o Irã, aliado de Damasco, não foi convidado, apesar dos pedidos de Moscou. Washington havia denunciado o papel “não-construtivo” de Teerã nesta crise.

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    Mas Annan “prestará contas” ao Irã sobre os resultados da reunião a fim de assegurar que Teerã “continue envolvido” na busca por uma solução na Síria, indicou um porta-voz.

    O grupo de ação sobre a Síria debaterá meios de “assegurar a aplicação completa do plano de seis pontos” de Annan, incluindo o fim imediato da violência.

    Essa questão também está na agenda das conversas entre a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e seu colega russo Serguei Lavrov, na sexta-feira em São Petersburgo.

    Por fim, a Turquia, apesar do seu tom ameaçador dos últimos dias em relação a Damasco, que abateu um de seus aviões de combate, indicou que não tem a intenção de atacar seu vizinho, prometendo ainda responder “da maneira mais forte” a um novo “ato hostil”.

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