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Ataque ao Irã pode fazê-lo abandonar TNP, diz embaixador

Tratado de Não Proliferação busca impedir a disseminação de armas nucleares

Por Da Redação
30 nov 2012, 16h04
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  • Qualquer ataque contra as instalações nucleares do Irã pode levar o país a se retirar do Tratado de Não Proliferação (TNP), um pacto que busca impedir a disseminação de armas nucleares, disse nesta sexta-feira Ali Asghar Soltanieh, embaixador do Irã na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Segundo ele, caso tal ataque ocorra, o governo iraniano poderia enfrentar “uma enorme pressão” para instalar as suas centrífugas de enriquecimento de urânio em locais “mais seguros”.

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    Leia também: Irã está mais isolado do que nunca, diz porta-voz israelense

    Os comentários aumentam as preocupações de especialistas ocidentais em questão nuclear sobre um eventual ataque militar contra o Irã, com o objetivo de impedi-lo de desenvolver armas. A estratégia poderia ter um resultado não desejado. Especulações sobre a possibilidade de Israel atacar o Irã são persistentes; o governo israelense acusa o Irã de estar tentando desenvolver armas nucleares. O Irã nega a acusação e diz que o arsenal nuclear de Israel é uma ameaça para a segurança regional.

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    Se for atacado, “há uma possibilidade de que o Parlamento (iraniano) obrigue o governo a interromper as inspeções da agência (nuclear da ONU) ou até, no pior cenário, se retirar do TNP”, disse Soltanieh em um comunicado em inglês dirigido ao conselho diretor da AIEA. “Ataques militares não impedirão o Irã de enriquecer urânio”, acrescentou. O urânio refinado pode ter fins civis e militares, e uma série de resoluções do Conselho de Segurança da ONU desde 2006 exigiram que o Irã suspenda a atividade, algo que o estado islâmico tem repetidamente descartado.

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    Leia também: Irã confirma uma ajuda ‘militar’ a grupos terroristas de Gaza

    Um diplomata ocidental criticou a declaração de Soltanieh ao conselho, dizendo que incluiu “alegações absolutamente ridículas”. As negociações entre o Irã e seis potências mundiais – Estados Unidos, China, Rússia, França, Alemanha e Grã-Bretanha -, na busca de uma solução pacífica para a disputa, está em um impasse desde uma reunião realizada em junho, que terminou sem sucesso.

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    Os dois lados agora dizem que querem retomar as negociações em breve, agora que a eleição presidencial americana já foi realizada, e diplomatas esperam uma nova reunião em Istambul, a ser realizada em dezembro ou janeiro. Os Estados Unidos e seus aliados têm imposto sanções ao Irã para tentar forçar o país a interromper seu programa nuclear. Mas Soltanieh acredita que as sanções do Ocidente “não tiveram qualquer efeito sobre as atividades de enriquecimento”.

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    Leia também: Relatório considera ‘flexível’ política de Obama para o Irã

    (Com agência Reuters)

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