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Ataque a hospital na Faixa de Gaza deixa 4 mortos e 17 feridos, diz OMS

A informação foi divulgada pelo diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom; bombardeio acontece enquanto se tentava novo cessar-fogo na região

Por Sofia Cerqueira Atualizado em 31 mar 2024, 17h56 - Publicado em 31 mar 2024, 17h54

Em meio à expectativa de uma nova rodada de negociações entre Israel e o Hamas numa tentativa de um cessar-fogo em Gaza, a região voltou a ser alvo de uma ofensiva israelense neste domingo, 31. Um ataque das forças militares de Israel ao hospital Al-Aqsa, na Faixa de Gaza, deixou 4 pessoas mortas e 17 feridas. A informação foi dada por Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em uma publicação na sua conta no X (antigo Twitter), Adhanom afirmou que representantes da entidade estavam nas instalações da unidade de saúde quando aconteceu o ataque. “Uma equipe da OMS estava em uma missão humanitária no Hospital Al-Aqsa em Gaza, quando um acampamento de tendas dentro do complexo hospitalar foi atingido por um ataque aéreo israelense hoje. Quatro pessoas foram mortas e 17 ficaram feridas. Todos os funcionários da OMS estão seguros”, afirmou.

O diretor-geral da OMS explicou que os funcionários da organização estavam no local para avaliar as necessidades daquele hospital e coletando incubadoras para serem enviadas ao norte de Gaza. “Apelamos mais uma vez à proteção dos doentes, dos profissionais de saúde e das missões humanitárias”, escreveu Adhanom, reforçando que “os ataques em curso e a militarização dos hospitais têm de parar”. Em seguida, reiteirou: “O direito humanitário internacional deve ser respeitado. Exortamos as partes a respeitarem a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas e o cessar-fogo”.

A mesma rede social foi a plataforma escolhida para que representantes das forças militares israelenses se pronunciassem sobre o ataque deste domingo. O exército de Israel afirmou que um avião da força aérea “atingiu um centro de comando operacional da Jihad Islâmica e terroristas posicionados no pátio do hospital Al-Aqsa, na região de Deir al Balah”. A postagem ainda alega que “Como resultado deste ataque preciso, o edifício do hospital Al-Aqsa não foi danificado e o seu funcionamento não foi afetado”.

O ataque deste domingo acontece justamente quando estava engatilhada uma nova rodada de negociações para um cessar-fogo em Gaza, realizada no Cairo, com mediação do Egito, do Catar e dos Estados Unidos. Um representante do movimento islamista palestino, no entanto, afirmou à agência AFP neste domingo que o Hamas ainda não decidiu se enviará uma delegação para discutir uma possível trégua com Israel.  De acordo com informações divulgadas pela OMS, só dez hospitais do território palestino estão “minimamente” operacionais. Antes do início da guerra, a população local contava com 36 unidades de saúde funcionando.

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