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Assessora de Trump que ironizou saúde de senador é demitida

Há um mês, Kelly Sadler afirmou que a opinião de John McCain, que sofre de câncer, não importava “porque ele está morrendo”

Por Da Redação
6 jun 2018, 13h13

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu a assessora que ironizou a saúde frágil do senador e ex-candidato à Casa Branca em 2008 John McCain.  No início de maio, a assessora de comunicação, Kelly Sadler, afirmara que a oposição de McCain à nomeação da nova diretora da CIA não importava “porque ele está morrendo”.

“Kelly Sadler já não está empregada no gabinete-executivo do presidente”, disse em uma breve declaração Raj Shah, porta-voz adjunto da Casa Branca. Sadler mencionou a frase durante uma reunião a portas fechadas. No entanto, o comentário foi vazado para a imprensa logo em seguida.

McCain, de 81 anos, havia se manifestado contra a nomeação de Gina Haspel à direção da CIA. Ele pediu a seus colegas congressistas que rejeitassem a nomeação de Gina Haspel, indicada por Trump, devido ao papel que ela desempenhou no passado em interrogatórios com tortura de prisioneiros no exterior. Durante uma audiência no Senado, Haspel se negou a considerar a tortura uma prática moralmente condenável.

McCain é um dos políticos de maior prestígio e credibilidade do Partido Republicano, o mesmo ao qual Trump é filiado. Presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado, ele combateu na Guerra do Vietnã e caiu prisioneiro do Vietña do Norte.

Até hoje ele sofre as sequelas das torturas a que foi submetido. No ano passado, recebeu o diagnóstico de câncer no cérebro e, apesar de fazer tratamento no Arizona, já está em estágio terminal.

Diversos membros do Congresso, incluindo democratas, saíram na defesa do republicano McCain.

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Na época em que Sadler emitiu sua opinião, a Casa Branca não negou a realização do comentário. A então assessora de Trump tampouco pediu desculpas públicas. Ela chegou a conversar por telefone com a filha do senador, Meghan McCain, que mais tarde questionou a continuidade da assessora no cargo.

“Não entendo em que tipo de ambiente de trabalho isso é aceitável, e você pode vir no dia seguinte e ainda ter um emprego”, disse.

Uma fonte do governo contou à CNN que a saída de Sadler já vinha sendo estudada nas últimas semanas. Discutiu-se sua realocação para outra agência ou departamento do governo. Não está ainda claro se ela foi realocada ou realmente demitida do governo.

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(Com EFE e AFP)

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