Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

“Opinião de McCain não importa porque ele está morrendo”

Assessora de Trump deu sua opinião em reunião na Casa Branca para discutir a rejeição do senador à nomeação de Gina Haspel para o comando da CIA

Por Da redação
Atualizado em 11 Maio 2018, 11h12 - Publicado em 11 Maio 2018, 11h06

Uma assessora da Casa Branca afirmou que a oposição do senador John McCain à nomeação da nova diretora da CIA não importa “porque ele está morrendo”, informou a imprensa americana. Um dos mais prestigiados políticos do Partido Republicano, o senador é veterano da Guerra do Vietnã e foi candidato à Presidência dos Estados Unidos  em 2008.

“Não importa, ele está morrendo de qualquer maneira”, afirmou a assessora de comunicação Kelly Sadler em uma reunião a portas fechadas na quinta-feira. Um dos participantes do encontro contou o episódio ao jornal The Hill sob condição de anonimato. Sadler não respondeu aos pedidos de confirmação feitos pela imprensa.

O senador pedira na quarta-feira a seus colegas congressistas que rejeitassem a nomeação de Gina Haspel, indicada pelo presidente Donald Trump para a direção da CIA, devido ao papel que ela desempenhou no passado em interrogatórios com tortura de prisioneiros no exterior. Durante sua audiência no Senado, na quinta-feira, Haspel se negou a considerar a tortura uma prática moralmente condenável.

McCain, presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado, foi torturado quando era prisioneiro no Vietnã do Norte durante a guerra. O senador sofre de um câncer no cérebro e dificilmente poderá votar sobre a indicação de Haspel. Muito respeitado entre os políticos americanos, suas opiniões têm um peso significativo.

Desde de que recebeu o diagnóstico de câncer, em 2017, ele tem feito tratamento médico no Arizona. Mas já se encontra em estágio terminal.

A Casa Branca não negou as palavras de Kelly Sadler, mas afirmou em comunicado: “Nós respeitamos o serviço do senador McCain a nossa nação, e ele e sua família estão em nossas orações neste momento difícil”. Fontes informaram à rede americana CNN que a assessora telefonou para a filha do senador, Meghan McCain, para pedir desculpas pelo comentário, mas não se sabe qual foi sua resposta.

Continua após a publicidade

A esposa de McCain, Cindy, respondeu em um tuíte direcionado a Sadler: “Permita-me lembrá-la que meu marido tem uma família, sete filhos e cinco netos”.

Em entrevista ao programa New Day, da CNN, o senador republicano Ben Cardin, de Maryland, pediu para que o presidente Donald Trump repudie o comentário de Sadler. “O presidente deveria dizer que isso é inaceitável. Mas nós não ouvimos uma palavra do presidente”, afirmou.

Continua após a publicidade

(Com AFP e EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.