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Assessora de Trump mentiu para justificar ação contra imigrantes

Kellyanne Conway culpou refugiados iraquianos pelo "massacre de Bowling Green". Porém, esse atentado nunca aconteceu

Por Da redação
Atualizado em 3 fev 2017, 17h13 - Publicado em 3 fev 2017, 11h19

Os já famosos e infames “fatos alternativos” do governo Donald Trump voltaram às manchetes. Para defender as medidas do governo proibindo a entrada de pessoas de sete países muçulmanos, Kellyanne Conway, em entrevista à TV MSNBC, culpou refugiados pelo “massacre de Bowling Green”. Porém, esse atentado nunca aconteceu. À conselheira sênior o presidente americano afirmou que “a maioria das pessoas não sabe disso [do atentado], porque não foi noticiado”. Mas o evento não teve cobertura da imprensa porque não houve tal massacre.

Por mais uma mentira desmascarada, Kellyanne vem sendo duramente criticada e ridicularizada na imprensa americana e nas redes. Na entrevista, ela culpou dois refugiados iraquianos por um massacre fictício. A afirmação foi desmentida por jornalistas e analistas. A história real é a seguinte: em 2011, dois cidadãos iraquianos foram presos por uma tentativa fracassada de enviar dinheiro e armas à Al Qaeda no Iraque.

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Os dois iraquianos presos moravam em Bowling Green, no Kentucky, e atualmente estão cumprindo sentença de prisão perpétua por crimes de terrorismo federal. Mas não houve massacre, nem foram acusados de planejar um. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, ao anunciar suas sentenças em 2012, informou: “Nenhum dos acusados foi condenado por planejar ataques dentro dos Estados Unidos”, mas por tentar ajudar terroristas no Oriente Médio.

Os “fatos alternativos” já tinham sido usados por Kellyanne para justificar a menor audiência na posse de Trump em relação à de Barack Obama. O próprio Trump também já recorreu aos “fatos alternativos” para dizer a congressistas que ganhou da democrata Hillary Clinton também no voto popular. De acordo com o jornal The New York Times, Trump disse que entre 3 e 5 milhões de imigrantes ilegais (e não autorizados a votar) escolheram Hillary nas urnas. Porém, essa é uma versão mentirosa dos fatos, compartilhada em redes sociais e em notícias falsas.

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