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Assassinato de candidato no Equador é ameaça contra a democracia, diz ONU

Alto comissário para direitos humanos, Volker Türk, já havia emitido 'profunda preocupação' com o recente aumento da violência no país sul-americano

Por Da Redação
Atualizado em 10 ago 2023, 14h32 - Publicado em 10 ago 2023, 12h44

O alto comissário das Nações Unidas para direitos humanos, Volker Türk, condenou nesta quinta-feira, 10, o assassinato do candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio. Em comunicado, ele caracterizou o ato como “chocante” e disse se tratar de uma ameaça à democracia do país.

“A violência contra candidatos políticos é uma séria ameaça ao processo eleitoral e à capacidade do povo de expressar sua vontade democrática”, afirmou.

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Türk também pediu uma investigação aberta e “rápida” pelas autoridades e que a Justiça atue de forma “transparente, completa e independente para responsabilizar os autores desse ataque”.

“O terrível assassinato ocorrido na quarta-feira, que deixou muitas pessoas no Equador e em outros países perturbadas e de luto, ressalta os desafios que o país e seu povo enfrentam em meio à violência”, disse.

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Ainda em julho, a autoridade das Nações Unidas havia expressado “profunda preocupação” com o recente aumento da violência no Equador, que mescla homicídios em massa em prisões com ataques e ameaças contra candidatos políticos e jornalistas. A taxa de homicídios bateu recorde no ano passado, com 25 mortes intencionais a cada 100.000 habitantes.

“Peço às autoridades que aumentem seus esforços para fortalecer as medidas de proteção para candidatos políticos, funcionários públicos e jornalistas, e para proteger a vida e a integridade pessoal das pessoas de acordo com as normas internacionais de direitos humanos para evitar a repetição de um crime tão trágico”, completou.

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Villavicencio, candidato à presidência do Equador, foi morto com três tiros na cabeça na quarta-feira 9, na capital, Quito, enquanto deixava um evento de campanha.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o político deixa o local do evento e se dirige para um carro. Em seguida, é possível ouvir tiros e gritos.

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Villavicencio tinha 59 anos e era candidato pelo Movimiento Construye. A eleição está marcada para o dia 20 de agosto.

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