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Assange diz que Equador quer terminar asilo e entregá-lo aos EUA

Justiça equatoriana rejeitou ação constitucional de fundador do WikiLeaks para revisar regras de visitação e comunicação na embaixada em Londres

Por Da Redação
Atualizado em 30 out 2018, 21h14 - Publicado em 30 out 2018, 10h19

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse na segunda-feira que o Equador está tentando dar um fim a seu asilo político na embaixada do país em Londres, entregando-o para os Estados Unidos.

Um juiz equatoriano recusou nesta segunda uma ação constitucional aberta por Assange para impedir que Quito aplique regras para visitas, comunicações e outras formalidades ao fundador do WikiLeaks em seu asilo na embaixada.

Com a ação constitucional,  Assange pretendia conseguir o restabelecimento de suas telecomunicações, cortadas desde março pelo Equador. O sueco também desafia normas que exigem que ele pague por suas contas médicas e telefônicas, assim como faça a limpeza de seu gato de estimação.

Assange se refugiou na embaixada há seis anos para evitar extradição para a Suécia em um caso de abuso sexual. Embora as acusações suecas tenham sido retiradas, o criador do WikiLeaks teme ser preso no Reino Unido e extraditado para os Estados Unidos por divulgar milhares de segredos oficiais da nação por meio de seu site.

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O Equador suspendeu todas as comunicações de Assange com o exterior da embaixada depois que o sueco faltou com seu “compromisso escrito de não publicar mensagens que constituíssem uma ingerência na relação com outros Estados”.

O protocolo está vigente desde outubro e, segundo este, as comunicações de Assange serão restabelecidas em breve.

Durante a audiência que decidiu sobre a ação constitucional nesta segunda, Assange disse que as novas regras seriam um sinal de que o Equador estaria tentando expulsá-lo, e afirmou que o presidente equatoriano, Lenin Moreno, já havia decidido dar fim ao seu asilo.

“Se o Sr. Assange quiser ficar e seguir as regras… ele pode ficar na embaixada o quanto quiser”, disse o procurador-geral Inigo Salvador, acrescentando que a hospedagem de Assange já havia custado ao país 6 milhões de dólares.

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O ministro das Relações Exteriores, José Valencia, se recusou a comentar sobre a afirmação de Assange de que o Equador buscava entregá-lo aos Estados Unidos.

A juíza Karina Martinez rejeitou o processo, dizendo que o Ministério das Relações Exteriores era encarregado de determinar as condições de vida. A equipe legal de Assange entrou com recurso imediatamente após a decisão.

(Com Reuters e AFP)

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